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BayQi promove feira e abre portas ao emprego a jovens do Cazenga

Uma feira de formação e auto-emprego direccionada a jovens do Cazenga, com a possibilidade de ingressarem na BayQi, foi realizada, esta Quarta-feira, pela empresa nacional de tecnologia. A feira, cujo o objectivo passava pelo preenchimento de 250 vagas disponíveis, incluiu um conjunto de palestras voltadas para a capacitação e direcção profissional, discutindo assuntos como por exemplo a preparação para entrevistas, tendências no mercado de trabalho, bem como ramos de actividade no domínio específico.

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Há 2 meses
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Segundo Fátima Almeida, directora executiva da empresa de tecnologia, o Cazenga foi o “pioneiro” do projecto ‘Comércio + Inclusivo – Bairros Digitais’, levando a que se preenchesse as vagas com pessoas do município.

A responsável, falando à Angop, disse que o projecto faz parte do Plano de Desenvolvimento Nacional e do Programa de Reconversão da Economia Informal, e que tem em vista o reforço do comércio local, promover a criação de postos de trabalho e renda, diminuir a quantidade de trabalhadores informais, bem como aumentar o acesso a serviços financeiros, abrindo portas para que os cidadãos atinjam o seu máximo potencial.

Na ocasião, disse estarem autorizados, por parte da administração local, para trabalharem com os seis distritos no que concerne ao projecto e, para tal, é preciso pessoas.

“Nós temos autorização da administração local para trabalhar com os seis distritos no que diz respeito ao projecto e, para isso, nós precisamos de pessoas. Então ao invés de trazermos pessoas de fora, criamos essa Feira de Auto-Emprego para dar essa oportunidade aos jovens do Cazenga”, explicou.

Segundo a directora, participaram 1000 jovens que fizeram inscrição online, cujos 250 vão ser escolhidos para receber formação acerca de como funciona a plataforma, entre outros.

Em declarações à Angop, destacou o objectivo de, até Junho de 2026, sensibilizar mais de um milhão de comerciantes, fornecendo-lhes os instrumentos essenciais para crescer na economia digital e alcançar 10 por cento da população do país, bem como fornecer educação financeira, formação digital e fomentar uma perspectiva futura mais inclusiva.

Fátima Almeida esclareceu que o “Cazenga tem aqui um hobby comercial muito grande, muitas lojas e mercados”, pelo que a pretensão “é atingir esses pequenos negócios dando-lhes ferramentas para melhorar a forma como eles operam, trazendo boas práticas de gestão, inteligência artificial aos seus negócios e a economia local cresce”.

Já no que diz respeito ao cliente final, a principal vantagem do projecto passa pela fácil utilização, segurança, facilidade de acesso, conveniência, economia e contribuição para a política monetária ao diminuir a necessidade de emitir papel-moeda, enquanto para os comerciantes, a plataforma torna-se segura e eficaz, bem como incrementa as vendas, diminui as despesas operacionais e possibilita aceder a relatórios pormenorizados de transacções e capacitação, escreve a Angop.

VA

PONTUAL, fonte credível de informação.