0º C

18 : 11

BNA regressa ao Cuanza Norte após mais de 30 anos

Reabertura da delegação em Ndalatando reforça presença do banco central no interior e simboliza confiança no sistema financeiro nacional

Registro autoral da fotografia

Há 22 horas
2 minutos de leitura

Depois de mais de 30 anos de portas fechadas, o Banco Nacional de Angola (BNA) voltou a marcar presença no Cuanza Norte com a reabertura, esta segunda-feira, da sua delegação provincial em Ndalatando, num acto presidido pelo governador da instituição, Manuel Tiago Dias, e pelo governador provincial, João Diogo Gaspar.

A reabertura, que simboliza o retorno do banco central ao interior do país, representa um passo decisivo na política de desconcentração dos serviços públicos e no fortalecimento do sistema financeiro nacional, segundo nota do Governo Provincial do Cuanza Norte.

Instalada num edifício histórico totalmente reabilitado, ampliado e modernizado, a nova delegação exigiu um investimento superior a 9,8 mil milhões de kwanzas. O imóvel, agora equipado com tecnologia de ponta e padrões modernos de segurança, devolve a beleza arquitectónica e o valor cultural ao centro urbano de Ndalatando.

O governador do BNA destacou que o espaço irá aproximar o banco central dos bancos comerciais e dos cidadãos, ao mesmo tempo que permitirá reduzir custos operacionais, reforçar a supervisão do sistema financeiro e melhorar a recolha de dados económicos locais. A nova unidade criou ainda cerca de 30 postos de trabalho, muitos deles por via de serviços terceirizados.

Entre as novas atribuições da delegação, Manuel Tiago Dias salientou a assistência técnica aos bancos, a recepção de reclamações dos clientes, a promoção da literacia financeira e a implementação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira.

Para o governador João Diogo Gaspar, o regresso do BNA à província é um marco histórico que reflecte a visão estratégica do Presidente João Lourenço, ao promover a descentralização dos serviços públicos e estimular o crédito à economia real, com impacto directo no emprego, na produção local e no rendimento das famílias.