0º C

21 : 19

Diplomacia e investimentos juntam líderes africanos na capital angolana

O Presidente da República e líder em exercício da União Africana (UA), João Lourenço, reuniu-se esta terça-feira, em Luanda, com várias personalidades que participam na 3.ª Cimeira sobre Financiamento de Infra-estruturas em África, um evento que junta mais de dois mil delegados entre chefes de Estado, ministros, investidores e representantes de instituições financeiras internacionais.

Registro autoral da fotografia

Há 11 horas
2 minutos de leitura

Em audiências separadas, João Lourenço recebeu o presidente do Conselho da Argélia, Azouz Nasri; o primeiro-ministro do Burundi, Nestor Ntanhontuye; o vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes do Egipto, Kamel Abdel Hady Farag Al-Wazir; e o ministro de Estado e enviado especial do Presidente do Congo, Jean-Jacques Bouya.

Os encontros decorreram à margem da cimeira que decorre até sexta-feira na Baía de Luanda, centrada em estratégias para mobilizar até 160 mil milhões de dólares destinados à construção de projectos estruturantes em todo o continente.

Durante o evento, os participantes discutem novas soluções de financiamento e parcerias público-privadas, com o objectivo de acelerar a modernização de infra-estruturas e promover a integração económica africana. O primeiro-ministro do Burundi reafirmou o compromisso do seu país com infra-estruturas modernas e inclusivas, enquanto o governante egípcio defendeu a aceleração dos projectos energéticos e logísticos em África.

Segundo o Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA), a cimeira constitui uma plataforma estratégica para dinamizar o Programa de Desenvolvimento de Infra-estruturas em África (PIDA) e reforçar a cooperação continental.

O encontro inclui ainda visitas a projectos emblemáticos, como o Corredor do Lobito, apontado como modelo de integração regional. No encerramento, os participantes deverão aprovar a Declaração de Luanda, documento que expressará os compromissos assumidos pelos líderes africanos para o futuro da conectividade continental.