Caso Edeltrudes põe à prova o combate à corrupção
Denúncias sucessivas de corrupção voltam a cercar Edeltrudes Costa e aumentam a pressão sobre o Presidente João Lourenço.

Registro autoral da fotografia
Figura central no círculo presidencial, Edeltrudes Maurício Fernandes Gaspar da Costa acumula há anos acusações públicas de corrupção, tráfico de influência e enriquecimento ilícito. Reportagens e investigações independentes descrevem conflitos de interesses, operações financeiras de elevado valor e contratos com o Estado que levantam suspeitas sobre a actuação do director do Gabinete do Presidente da República.
O governante rejeita qualquer irregularidade e fala em campanha de difamação atribuída a sectores ligados ao antigo poder, citando Maria Luísa Abrantes como adversária declarada. Apesar das negativas, as revelações divulgadas em diferentes meios continuam sem respostas oficiais consideradas conclusivas.
Entre os episódios mais referidos, o jornal Expresso noticiou depósitos de grande vulto no Banco Angolano de Investimentos, incluindo cerca de 17 milhões de dólares aplicados em títulos garantidos. Uma transferência posterior de cinco milhões, atribuída ao empresário Domingos Manuel Inglês, e levantamentos em numerário no valor de 1,25 milhões reforçaram dúvidas sobre a origem e a finalidade das operações.
As denúncias estendem-se ao património no exterior, com referências a uma fortuna superior a 20 milhões de euros e aquisições de imóveis em Portugal e no Panamá. Há igualmente acusações de benefícios em contratos públicos obtidos através de uma empresa de consultoria, bem como críticas ao alegado papel de Edeltrudes Costa na fragilização da antiga ANIP, acusações que o próprio nunca confirmou.
Perante este cenário, emerge a questão política que incomoda o próprio regime: por que razão João Lourenço mantém no cargo uma figura tão contestada? Analistas alertam que a permanência de Edeltrudes Costa fere o discurso de combate à corrupção e transforma o caso num teste decisivo à credibilidade do Executivo quanto à transparência e à responsabilização de altos dirigentes.
Fonte: CM
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