Cinco anos após golpe: junta Militar do Mali mantém-se no poder sem horizonte eleitoral
O Mali assinala esta segunda-feira cinco anos desde o golpe de Estado que derrubou o governo democraticamente eleito, sem que haja sinais de eleições no horizonte. A junta militar liderada pelo general Assimi Goïta continua a governar o país, após ter promulgado em Julho uma lei que lhe confere um mandato de cinco anos, renovável, sem recurso a sufrágio.

Registro autoral da fotografia
O processo iniciou-se a 18 de Agosto de 2020, quando um grupo de militares destituiu o então presidente Ibrahim Boubacar Keïta. Pouco depois, Bah Ndaw foi nomeado presidente interino e Goïta vice-presidente, numa transição que deveria durar 18 meses. Contudo, passados cinco anos, o compromisso não se concretizou.
Para o cientista político Eurico Gonçalves, a situação representa “um governo nascido de um método inconstitucional”, que classifica como “antidemocrático” e incapaz de garantir as liberdades fundamentais. O académico sublinha ainda que a nova lei agrava a crise política, social, económica e diplomática no Mali e antecipa um enfraquecimento das relações com a União Africana.
Desde que assumiu a presidência, Assimi Goïta justificou a permanência da junta com a promessa de restaurar a segurança e combater a insurgência armada. A retirada das tropas francesas, substituídas por combatentes paramilitares russos, marcou uma viragem nas alianças estratégicas de Bamaco.
O Mali rompeu laços com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e, em contrapartida, impulsionou a criação da Aliança dos Estados do Sahel, juntamente com Burkina Faso e Níger, países igualmente sob liderança militar. O objectivo declarado é formar uma federação regional e reduzir a influência da França, abrindo espaço a uma aproximação a parceiros como Rússia, Turquia, China, Coreia do Norte e Irão.
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