Cólera volta a disparar no país: mais de 300 casos num só dia e mortes a subir
Surto alastra a quase todo o país e já provocou mais de 690 mortes desde Janeiro. Namibe lidera lista negra.

Registro autoral da fotografia
A epidemia de cólera voltou a fazer soar os alarmes em Angola. Só na passada terça-feira, o país registou 311 novos casos e quatro mortes, elevando o total de infecções para 23.143 e o número de óbitos para 693, desde o início do surto, em Janeiro.
Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, trata-se do segundo pior registo diário desde o início da epidemia, igualando os números do passado dia 29 de Abril. A taxa de letalidade situa-se agora nos 3%, um indicador preocupante para uma doença evitável e tratável.
O Namibe surge como o novo epicentro da crise sanitária, com 170 dos casos reportados nas últimas 24 horas. Seguem-se o Cuanza Sul (64), Huíla (20), Luanda (18), Icolo e Bengo (9), Lunda Norte e Cabinda (8 cada), Cuanza Norte (5), Benguela (4), Malanje (2), Zaire, Cuando Cubango e Bengo (1 caso cada).
As mortes foram registadas nas províncias do Namibe (2) e Cuanza Sul (2).
Desde que o surto foi declarado oficialmente, a 7 de Janeiro, o vírus já atingiu 18 das 21 províncias do país. Luanda, a capital angolana, continua a ser a região mais afectada, com 6.706 casos e 216 mortes confirmadas.
Apesar do número elevado de novas infecções, 325 pacientes receberam alta nas últimas 24 horas, enquanto 352 continuam internados em várias unidades hospitalares do país.
O Ministério da Saúde tem intensificado as acções de resposta, mas o avanço do surto expõe fragilidades na rede de saneamento e no acesso a água potável, principalmente em zonas periurbanas e rurais. Especialistas alertam que, sem uma resposta mais agressiva, o país pode enfrentar uma crise sanitária de proporções devastadoras.
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