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Complexidade técnica trava entrada de privados no projecto do Metro de Luanda

Complexidade técnica trava adesão de investidores ao ambicioso projecto de transporte urbano da capital

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A construção do Metro de Superfície de Luanda (MSL), uma das obras mais emblemáticas da mobilidade urbana da capital, enfrentará a sua fase inicial apenas com financiamento público. O Governo decidiu avançar sozinho com o investimento, depois de a complexidade do projecto ter afastado potenciais investidores privados.

A informação foi confirmada pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, que explicou que as dificuldades técnicas e estruturais do empreendimento têm travado o interesse do sector privado na fase de arranque. As etapas seguintes, contudo, deverão contar com a participação de investidores nacionais e estrangeiros.

Segundo o governante, encontram-se em curso os estudos técnicos finais, incluindo o traçado e as linhas de corrente, com conclusão prevista até Dezembro deste ano.

O projecto integra o Programa para a Melhoria da Mobilidade Urbana de Luanda (PRO-MMUL) e está avaliado em cerca de três mil milhões de dólares norte-americanos. A primeira linha do metro, com início no novo aeroporto internacional (NAIL), ligará a Via Expressa através da Zona Económica Especial (ZEE).

Numa segunda fase, o traçado estender-se-á até ao Estádio 11 de Novembro, seguindo depois para a Zona Verde. A última etapa prevê a ligação entre a ZEE e o Sequele, totalizando 60 quilómetros de extensão, cuja conclusão está projectada para 2030.