Governo prepara concurso internacional para entregar à gestão privada o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes
O Executivo angolano vai abrir, em novembro, um concurso público internacional para a concessão da gestão do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM), uma das mais emblemáticas infra-estruturas ferroviárias do país. O anúncio foi feito esta sexta-feira, no Namibe, pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, durante a inauguração do Projecto de Desenvolvimento Integrado da Baía de Moçâmedes.

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A iniciativa prevê que o futuro concessionário assuma a operação e expansão da linha férrea até às fronteiras com a Namíbia e a Zâmbia, transformando o corredor ferroviário sul num eixo estratégico de circulação de mercadorias e desenvolvimento regional.
Segundo o governante, o objectivo é modernizar o transporte ferroviário e criar um corredor logístico integrado, capaz de aproveitar as vantagens geográficas de Angola e de reforçar a competitividade do comércio inter-africano.
“O que pretendemos é garantir uma gestão moderna, eficiente e sustentável, que coloque o Caminho-de-Ferro de Moçâmedes ao nível das melhores práticas internacionais”, afirmou Ricardo de Abreu.
Com uma extensão de 756 quilómetros, o CFM liga o Porto do Namibe, na cidade costeira de Moçâmedes, à cidade de Menongue, capital da província do Cuando Cubango, atravessando vastas zonas de potencial agrícola e mineiro.
O Presidente da República, João Lourenço, que presidiu à cerimónia, destacou o simbolismo e a importância económica deste passo, sublinhando que a futura concessão abrirá caminho a novos investimentos privados e fortalecerá o papel de Angola como corredor logístico natural do sul de África.
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