Consultora britânica critica SADC por ignorar crise no leste da RDCongo
A consultora Oxford Economics considerou que a 45.ª Cimeira da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizada no fim-de-semana em Antananarivo, foi uma “oportunidade perdida” para discutir de forma séria os falhanços do bloco regional na gestão da violência na República Democrática do Congo (RDCongo).

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Num comentário divulgado esta terça-feira, os analistas da consultora britânica afirmam que os líderes da região preferiram centrar-se nas questões de comércio e integração económica, deixando de lado um debate aprofundado sobre a intervenção “mal aconselhada e mal preparada” na RDCongo.
Apesar das críticas, a declaração final da cimeira reafirmou o “compromisso inabalável” da organização com a promoção da paz no leste congolês, sublinhando os esforços de mediação da União Africana, da SADC e da Comunidade da África Oriental (EAC), bem como os entendimentos alcançados em Washington e Doha. O secretário executivo da SADC, Elias Magosi, anunciou que a EAC e a SADC acordaram fundir as suas estruturas de mediação, em articulação com a União Africana, para reforçar a liderança africana no processo de paz.
O encontro, que marcou a passagem da presidência rotativa do Zimbabué para Madagáscar, abordou também formas de dinamizar o comércio intrarregional e reduzir a dependência de parceiros externos, num contexto de tarifas alfandegárias mais altas, menor apoio financeiro internacional e crescentes tensões geopolíticas. A África do Sul foi designada para assumir a presidência em 2026 e será anfitriã da próxima cimeira, em Agosto de 2026.
Criada em 1992, a SADC reúne 16 países da África Austral, incluindo Angola, África do Sul, RDCongo, Moçambique, Tanzânia e Zimbabué, tendo como objectivo promover a integração regional, o desenvolvimento económico e a estabilidade política.
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