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Luanda volta ao centro das atenções internacionais com arranque da 10.ª reunião das Zonas Económicas Especiais Africanas

Luanda recebe esta Quarta-feira a 10.ª Reunião Anual das Zonas Económicas Especiais Africanas, um encontro que acontece em simultâneo com a primeira Cimeira Africana de Investimento Sustentável, reafirmando Angola como palco crescente de decisões estratégicas continentais.

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Os dois fóruns, que decorrem até Sexta-feira, vão reunir ministros, decisores políticos, investidores e representantes de mais de cinquenta zonas económicas especiais africanas, num total de 300 delegados oriundos de 37 países. O objectivo central passa por impulsionar novas parcerias, acelerar a industrialização do continente e apresentar soluções para investimento sustentável e inclusivo.

De acordo com a ZEE Luanda-Bengo, organizadora do evento em representação do Governo angolano, a realização simultânea destes encontros “reforça a ascensão de Angola como polo regional de investimento”, destacando o papel da ZEE enquanto motor da transformação económica nacional e africana. A programação inclui debates sobre resiliência económica, desenvolvimento industrial e mobilização de capitais de longo prazo.

O presidente do Conselho de Administração da ZEE, Manuel Francisco Pedro, sublinhou que o Ministério da Indústria e Comércio e a ZEE Luanda-Bengo assumem a liderança do evento, que ocorre no Hotel Epic Sana e integra as celebrações dos 50 anos da independência nacional. As sessões estão distribuídas pelas salas Brasil e Angola, entre 26 e 28 de Novembro.

A Cimeira Africana de Investimento Sustentável (ASIS), cuja primeira edição decorre em Luanda, nasce como plataforma de alto nível para aproximar investidores e financiadores internacionais, traçando caminhos concretos para o reforço do investimento responsável no continente. O fórum pretende ainda incentivar a cooperação entre governos e sector privado.

Com a presença de dezenas de zonas económicas especiais e especialistas internacionais, o encontro deverá debater as tendências mais recentes deste ecossistema em África, avaliando o impacto das ZEE no crescimento económico, na diversificação e na captação de investimento estrangeiro.