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OMS elogia avanços de Angola na redução da mortalidade infantil e no combate ao VIH

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou esta Segunda-feira “resultados concretos e encorajadores” de Angola no sector da saúde, com ênfase para a queda da mortalidade materna e infantil, o controlo da transmissão do VIH de mãe para filho e os investimentos públicos destinados a reforçar o sistema nacional.

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A posição foi manifestada pelo director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que se encontra em Luanda no âmbito da 7.ª Cimeira União Africana – União Europeia. O responsável reuniu-se com a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e visitou unidades hospitalares da capital, onde avaliou o funcionamento e a qualidade do atendimento prestado às populações.

Em comunicado, o Ministério da Saúde afirma que Tedros reconheceu progressos “claros e mensuráveis”, sublinhando que o investimento no capital humano do sector é decisivo para assegurar serviços de melhor qualidade e garantir a sustentabilidade do sistema nacional de saúde. O líder da OMS reforçou ainda que Angola “segue na direcção certa”, sobretudo no que diz respeito à protecção das crianças e das mães.

Sílvia Lutucuta informou que o país está a modernizar infra-estruturas hospitalares para ampliar a capacidade tecnológica e oferecer cuidados primários e especializados com maior eficiência. A ministra destacou os resultados da campanha de vacinação contra o HPV, que já abrangeu mais de 1,2 milhões de meninas, com uma taxa de cobertura escolar de 95 por cento.

A governante reforçou que Angola mantém forte empenho na eliminação do cancro do colo do útero, classificando a vacinação contra o HPV como “uma conquista histórica” para a saúde pública nacional. Tedros corroborou esta visão, afirmando que o imunizante é “seguro, salva vidas” e constitui “uma das ferramentas mais poderosas disponíveis na saúde pública”.

Durante a visita, o director-geral da OMS reafirmou o compromisso da organização em apoiar Angola nas áreas prioritárias, entre as quais saúde primária, produção de medicamentos, combate à resistência antimicrobiana e preparação para emergências sanitárias.