Estados Unidos anunciam nova saída da UNESCO, acusando organização de viés ideológico
Washington voltou a romper com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), justificando a decisão com o que considera ser uma orientação ideológica excessiva da entidade, especialmente em matérias relacionadas com Israel e a agenda global da ONU.

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A medida, tornada pública esta Terça-feira, marca a terceira saída dos Estados Unidos da organização com sede em Paris e será efectiva a partir de Dezembro de 2026. Trata-se, igualmente, da segunda retirada protagonizada por uma administração liderada por Donald Trump.
Num comunicado divulgado pelo Departamento de Estado, a porta-voz Tammy Bruce afirmou que a permanência dos EUA na UNESCO “não serve os interesses da política externa norte-americana”, acusando a organização de promover uma “agenda globalista e ideológica”, com ênfase “desproporcionado” nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.
A responsável norte-americana apontou ainda que a UNESCO “favorece causas culturais e sociais com forte carga política” e que mantém “um foco desequilibrado em questões como a diversidade e a inclusão, frequentemente orientadas contra os aliados estratégicos dos EUA, como Israel”.
Em reacção, a directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, declarou lamentar “profundamente” a decisão de Washington, embora reconheça que o anúncio já era previsível, na sequência de sinais dados ao longo dos últimos meses por responsáveis norte-americanos.
Recorde-se que, em 2017, a administração Trump já havia optado por abandonar a organização, alegando viés anti-Israel. O regresso deu-se apenas em 2023, com a administração Biden a defender um reaproximar às instâncias multilaterais, na tentativa de recuperar influência diplomática no cenário internacional.
Segundo fontes da Casa Branca, nos últimos meses foi conduzida uma revisão interna sobre a actuação da UNESCO, com particular atenção a posicionamentos considerados “pró-Palestina e favoráveis à China”, bem como às suas políticas internas sobre diversidade e igualdade de género.
A decisão reabre o debate sobre o papel dos Estados Unidos em organismos multilaterais e poderá ter implicações significativas na política internacional de cooperação cultural, científica e educativa, campos tradicionalmente dominados por valores de concertação global.
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