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Ex-executivo da GE em Angola confessa crime: esquema milionário e roubo de identidade abalam projectos de energia

Manhattan testemunha queda de Wilson da Costa, envolvido em fraude de 1,1 mil milhões de dólares

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Há 1 mês
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O ex-executivo da General Electric (GE) em Angola, Wilson da Costa, foi declarado culpado por um júri federal em Manhattan por fraude eletrónica e roubo de identidade, em um caso que abala a confiança em grandes projectos de energia no país.

Os crimes e o impacto

  • Fraude eletrónica: Entre 2017 e 2019, Costa liderou um esquema que envolvia a falsificação de documentos atribuídos a funcionários do Governo angolano. O objetivo? Rescindir contratos legítimos e redirecionar 1,1 mil milhões de dólares para a instalação de 12 turbinas a gás da GE.
  • Roubo de identidade: Usurpação de dados pessoais de funcionários para sustentar o esquema, agravando a gravidade das acusações.

Defesa frustrada

Apesar de seus advogados alegarem que Costa foi manipulado pela AEnergy SA, parceira da GE, o júri não aceitou o argumento. A decisão expôs os bastidores de relações corporativas tensas e práticas ilícitas envolvendo multinacionais e parceiros locais.

Repercussões

  • Impacto em Angola: Este caso levanta questões sobre a vulnerabilidade dos contratos públicos e o papel das grandes empresas na exploração das fragilidades administrativas do país.
  • Multinacionais sob escrutínio: A GE enfrenta não apenas a mancha reputacional, mas também processos civis e alegações de encobrimento, alimentando debates sobre a ética corporativa.

A sentença de Wilson da Costa será anunciada em 26 de Fevereiro de 2025, mas as implicações de seus atos já ecoam nos setores de energia e infraestrutura de Angola, desafiando a confiança em colaborações internacionais no país.

PONTUAL, fonte credível de informação.