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Governo não vai tolerar contrabando de combustível, afirma Diamantino Azevedo

O Governo mantém firme o combate ao contrabando de combustível em Angola, anunciou o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, durante a XI Reunião do Conselho Consultivo do sector, que decorre em Ondjiva, província do Cunene. O responsável garantiu que têm sido tomadas medidas para “desincentivar” práticas ilegais e proteger a economia nacional.

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Diamantino Azevedo explicou que a diferença de preços entre Angola e os países vizinhos alimenta o contrabando e que o Executivo recorre a medidas pedagógicas, coercivas e à retirada gradual das subvenções nos combustíveis para reduzir esta prática. Até ao momento, reforçou, o Governo continua atento e comprometido em assegurar a aplicação eficaz destas medidas.

O encontro, que reúne governantes provinciais, diretores nacionais e representantes do setor privado, visa avaliar o mandato 2023-2027, projetar prioridades futuras e partilhar experiências com as direções provinciais sobre concessão e gestão de recursos minerais. Temas como a exploração de biocombustíveis e projetos da petrolífera ENI, cuja primeira experiência decorreu em Malanje, também foram debatidos.

Durante a visita, a delegação do Ministério prestou homenagem à autoridade tradicional da região, Sua Majestade Jerónimo Haleinge, reforçando a importância de conhecer e valorizar a cultura e as tradições nacionais como base para o desenvolvimento sustentável. “Um povo que não conhece a sua cultura dificilmente alcançará os seus objetivos de melhoria da qualidade de vida”, sublinhou o ministro.

Diamantino Azevedo salientou que os recursos minerais de Angola representam uma “bênção” que deve ser utilizada de forma sustentável e exclusivamente em benefício da população. O encontro analisou também o potencial mineiro do Cunene, o impacto do contrabando, e estratégias de exploração petrolífera e mineira.

A XI Reunião do Conselho Consultivo decorre sob o lema “Recursos Minerais, Petróleo e Gás: Do Potencial ao Desenvolvimento Estratégico” e reafirma o compromisso do Governo com o crescimento sustentável e a valorização integrada dos recursos nacionais.