Influência nociva pode levar a proibição temporária nos órgãos de comunicação
Um debate aceso está a ganhar força em Angola: devem os influenciadores digitais que promovem condutas nocivas ser afastados, ainda que temporariamente, dos órgãos de comunicação social? A proposta surge como resposta a declarações polémicas de uma suposta influenciadora, acusada de ofender os valores culturais do país e de incitar práticas consideradas imorais, sobretudo entre as mulheres.

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A reacção não tardou. A Organização da Mulher Angolana (OMA) condenou publicamente as afirmações, classificadas como uma afronta ao património cultural e ético dos diversos povos angolanos. Para além da condenação, vozes críticas defendem medidas pedagógicas mais duras, como a exclusão temporária destas figuras dos meios de comunicação, a fim de travar a propagação de mensagens prejudiciais.
O fenómeno dos influenciadores digitais, capaz de moldar comportamentos e estilos de vida, levanta riscos evidentes: da promoção de padrões de beleza inalcançáveis que corroem a auto-estima, à divulgação enganosa de produtos e serviços; da pressão para aparentar perfeição nas redes à mercantilização da vida privada. Consequências que, segundo especialistas, contribuem para frustrações, ansiedade e perda de valores essenciais.
A proposta de banimento não pretende, segundo os defensores, atacar a liberdade de expressão, mas sim estabelecer limites pedagógicos contra conteúdos que corroem o tecido social. A medida, se adoptada, serviria como exemplo e alerta para os chamados “pseudo-influenciadores” que, em vez de construírem, insistem em semear práticas destrutivas.
Num país multicultural como Angola, onde tradições locais se cruzam com a globalização, a batalha entre influência positiva e influência tóxica pode definir não apenas tendências digitais, mas também o futuro da coesão social.
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