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Isabel dos Santos critica sanções do Reino Unido e denuncia perseguição política

A empresária Isabel dos Santos reagiu com veemência às sanções impostas pelo governo britânico, classificando-as como “incorrectas e injustificadas”. Na Quinta-feira, o Reino Unido anunciou medidas que incluem o congelamento dos activos de Isabel dos Santos no país e a proibição de sua entrada em território britânico, alegando envolvimento em actos de corrupção e desvio de fundos públicos.

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Em comunicado, a filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos declarou não ter tido “oportunidade de se defender” das acusações e voltou a alegar ser alvo de uma campanha de perseguição politicamente motivada pelo governo angolano. “Não me apropriei indevidamente de qualquer dinheiro da Sonangol ou da Unitel. Nenhum tribunal me considerou culpada de corrupção ou suborno”, afirmou.

As sanções britânicas, que também incluem a sua associada Paula Oliveira e o ex-director financeiro da Sonangol, Sarju Raikundalia, intensificam o cerco internacional contra a empresária, que enfrenta acusações de desvio de fundos em Angola e outros países. Isabel dos Santos garante que pretende recorrer e espera apresentar provas que, segundo ela, desmentem as alegações que considera “fabricadas”.

“Tenciono recorrer e espero que o Reino Unido me dê a oportunidade de provar estas mentiras criadas pelo regime angolano”, concluiu Isabel dos Santos.

A medida marca mais um capítulo na crescente pressão global contra Isabel dos Santos, que tem sido alvo de investigações e bloqueios de activos em várias jurisdições. Contudo, a empresária insiste na narrativa de perseguição política e nega as acusações, num embate que promete prolongar-se nos tribunais internacionais.

PONTUAL, fonte credível de informação.