João Lourenço fiscaliza avanço de projectos hídricos que vão beneficiar nove milhões de pessoas
O Presidente da República, João Lourenço, realizou esta Quarta-feira uma visita às obras dos projectos de abastecimento de água do Quilonga Grande e do Bita, iniciativas estruturantes que deverão beneficiar quase nove milhões de habitantes nas províncias de Luanda e Icolo e Bengo.

Registro autoral da fotografia
De acordo com informações divulgadas pela Presidência, os dois empreendimentos representam os maiores investimentos públicos em curso no sector de captação, tratamento e distribuição de água no país. O projecto Quilonga Grande, cuja execução física já atingiu os 51 por cento, prevê abastecer mais de seis milhões de pessoas, enquanto o sistema do Bita deverá beneficiar cerca de três milhões.
Durante a jornada de campo, o chefe de Estado percorreu as diferentes áreas dos dois complexos e recebeu explicações técnicas detalhadas sobre o andamento dos trabalhos. No caso do Bita, João Lourenço deslocou-se até ao ponto de captação do rio Kwanza, de onde será extraída a água para posterior tratamento e distribuição.

O Quilonga Grande, situado na província de Icolo e Bengo, está a ser construído pela empresa chinesa Sinohydro e representa um investimento superior a dois mil milhões de dólares. Inserido no Sistema 5 de abastecimento de Luanda, o projecto contempla a construção de uma estação com capacidade de tratamento diária de 518.000 metros cúbicos, 11 centros de distribuição, mais de 2200 quilómetros de rede, 362.225 ligações domiciliares e 1240 chafarizes públicos. A conclusão está prevista para Dezembro de 2026.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que acompanhou o Presidente durante a visita, assegurou que, com a entrada em funcionamento dos dois projectos, a taxa de cobertura de abastecimento de água em Luanda e Icolo e Bengo poderá atingir 65 por cento até 2027. Actualmente, a média nacional de acesso à água ronda os 56 por cento, com a capital abaixo desse valor, registando apenas 46 por cento de cobertura.
Juntos, os dois sistemas deverão produzir diariamente 750.000 metros cúbicos de água, a partir de captações no rio Kwanza. Os volumes serão armazenados e conduzidos para a rede de distribuição que alimentará zonas residenciais, industriais e públicas.
Este esforço integra um investimento mais amplo do Executivo angolano, que prevê aplicar mais de sete mil milhões de dólares em infra-estruturas hídricas e em acções de mitigação dos efeitos da seca, conforme anunciado pelo ministro em Outubro do ano passado.
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