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 País arrecadou mais de 608 milhões com venda de diamantes no primeiro semestre do ano

Nos primeiros seis meses do ano, Angola arrecadou cerca de 608,84 milhões de dólares com a venda de mais de três milhões de quilates de diamantes, informou Miguel Vemba, director de Operações Mineiras e Gestão de Participações da Endiama.

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Há 4 meses
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Segundo um comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, os dados foram divulgados, esta Quarta-feira, pelo responsável na apresentação do balanço das realizações da produção, comercialização e exportação de diamantes alusivo ao primeiro semestre deste ano.

Na ocasião, Miguel Vemba informou que os diamantes foram vendidos a um preço médio de 191 milhões de dólares por quilate.

“No primeiro semestre de 2024, o subsector diamantífero arrecadou aproximadamente 608,84 milhões de dólares, resultado da comercialização de 3.18 milhões de quilates a um preço médio de 191 milhões de dólares por quilate, cujos destinos foram os Emirados Árabes Unidos (86,411 por cento), Bélgica (13,533 por cento) e Botsuana (0,056 por cento)”, lê-se na nota.

Além disso, fez igualmente saber que a produção decresceu em 20 por cento face ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), “com um total de 5.66 milhões de quilates recuperados contra 6.98 milhões planeados”.

Sobre as contribuições fiscais, Miguel Vemba adiantou que se registou “um acréscimo de três por cento das receitas em royalties e impostos, face ao período homólogo, com um total de 45.55 milhões de dólares”.

Relativamente à força de trabalho, neste momento o subsector conta com um total de 22.927 trabalhadores, cujos 18.316 directos e 4611 indirectos.

Já para o segundo semestre do ano, está prevista a produção de 8.8 milhões de quilates de diamantes, refere a nota.

O evento foi aberto pelo secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, que, na ocasião, explicou que “nos últimos anos, o mercado internacional tem-se apresentado de forma volátil, caracterizado por baixos preços do diamante natural bruto, resultantes da desaceleração económica mundial e da diminuição da procura, excesso de stocks e crescente popularidade dos diamantes sintéticos”.

“O fortalecimento do quadro jurídico-legal e a melhoria do ambiente regulatório também têm sido fundamentais para atrair investimentos para este subsector e estando esses esforços alinhados com os objectivos e prioridades definidos no PDN 2023-2027, bem como com outros instrumentos de planeamento e governança do país”, disse ainda o secretário, citado no comunicado.

VA

PONTUAL, fonte credível de informação.