Presença de Kabila em Goma reforça suspeitas de ligação ao M23, alerta analista
O regresso do ex-presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, à cidade de Goma, dominada pelo grupo rebelde M23, reacendeu o debate sobre a sua alegada ligação ao movimento armado apoiado pelo Ruanda.

Registro autoral da fotografia
A deslocação de Kabila, após longa ausência da cena política, reforça as suspeitas de aliança estratégica com o M23, segundo afirmou o especialista em Relações Internacionais, Lutina Santos, que considera plausível a acusação do actual Presidente congolês, Félix Tshisekedi, sobre o envolvimento do seu antecessor com os rebeldes.
De acordo com informações apuradas, Kabila terá entrado em território congolês vindo da África do Sul, passando por Kigali, capital do Ruanda, o que, para Lutina Santos, “confere uma dimensão geopolítica sensível à visita”.
O analista prevê ainda que um eventual regresso de Kabila a Kinshasa poderá despoletar um bloqueio político, num momento em que o país enfrenta fortes tensões no leste, fruto do avanço do M23 e da instabilidade provocada por múltiplos actores armados na região.
Contudo, Lutina sublinha que, no plano político-militar, o retorno do ex-chefe de Estado terá impacto reduzido, lembrando que o seu legado é marcado por altos níveis de pobreza e pela forte pressão internacional que o forçou a realizar as eleições que conduziram Tshisekedi ao poder.
A presença de Kabila em Goma surge num contexto de crescimento das hostilidades no leste da RDC, onde o M23 continua a conquistar terreno, desafiando os esforços de estabilização da região e agravando a já dramática crise humanitária.
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