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Refinaria de Cabinda inicia produção com 30 mil barris por dia

A Refinaria de Cabinda deu os primeiros passos rumo à autonomia energética nacional. Na sua fase inicial, a unidade começou a processar 30 mil barris de petróleo por dia, com foco na produção de gasóleo destinado ao mercado interno, além de nafta, querosene e fuelóleo, alguns dos quais serão exportados. A meta é atingir, futuramente, 60 mil barris diários.

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A entrada em funcionamento da refinaria poderá reduzir em cerca de 12% as importações de combustíveis líquidos, um alívio significativo para os custos do Estado e um reforço da soberania energética do país. O equipamento representa um passo estratégico para Angola no controlo do seu próprio petróleo bruto e na diminuição da dependência de fornecedores externos.

Inaugurada em Setembro de 2025 pelo Presidente da República, João Lourenço, a refinaria é apontada como um motor para transformar Angola num actor energético mais activo e competitivo a nível regional. A unidade industrial visa, também, aumentar a disponibilidade de produtos refinados no mercado interno, garantindo segurança no abastecimento de gasóleo e gasolina.

Segundo informações a que o Correio da Kianda teve acesso, a refinaria contribuirá para gerar mais divisas através da exportação do excedente, ao mesmo tempo que reforça a capacidade do país em processar o próprio petróleo, diminuindo perdas financeiras associadas à importação de derivados.

O petróleo processado localmente permitirá não só economizar recursos financeiros, mas também fortalecer a soberania energética, oferecendo bases sólidas para o futuro do setor petrolífero em Angola. A unidade de Cabinda surge, assim, como um símbolo do esforço do país para dominar toda a cadeia de produção e refinação do petróleo bruto nacional.

Com a produção em crescimento, Angola dá passos firmes para reduzir a dependência externa e consolidar-se como um actor estratégico na indústria energética africana, projetando estabilidade, autonomia e potencial económico sustentado para as próximas décadas.