Relatório Europeu aponta falhas e avanços de Angola na ligação com a diáspora
Angola continua sem uma política formal para envolver a diáspora no desenvolvimento do país, apesar de reconhecer a sua importância estratégica, revela o mais recente relatório do projecto EUDiF, iniciativa da União Europeia dedicada ao acompanhamento das comunidades emigradas.

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O documento aponta que cerca de 2% dos angolanos residem no estrangeiro, com quase um terço estabelecido em países da União Europeia. A maior comunidade encontra-se na República Democrática do Congo, com mais de 179 mil cidadãos, seguida de Portugal, que acolhe perto de 159 mil imigrantes angolanos. África do Sul, Congo e Namíbia completam a lista dos destinos mais procurados.
Segundo o relatório, o Governo lançou várias iniciativas entre 2018 e 2022 para estreitar laços com os angolanos no exterior. Entre elas constam um portal electrónico destinado a facilitar a comunicação com a diáspora, a emissão de documentos de identidade fora do país, fóruns dedicados ao tema e a criação de um sistema digital de gestão consular para modernizar serviços. Tanto o Plano Nacional de Desenvolvimento 2018-2022 como a Estratégia Angola 2050 destacam a diáspora como peça-chave para uma economia diversificada e competitiva.
Apesar dos avanços, o EUDiF sublinha obstáculos persistentes, como a ausência de políticas estruturadas, a desconfiança alimentada por conflitos do passado e a fraca organização das comunidades emigradas. Estes factores, segundo o relatório, continuam a limitar o potencial da diáspora na reconstrução e modernização do país.
Ainda assim, o estudo nota que Angola pretende reforçar a relação com as suas comunidades no exterior, incentivando o regresso de quadros qualificados e promovendo um papel activo da diáspora na economia, nas relações internacionais e no desenvolvimento de sectores como saúde, educação e engenharia. A contribuição cultural também é enfatizada, com a diáspora a manter viva a identidade angolana além-fronteiras.
A União Europeia lembra ainda que a Agenda 2063 da União Africana reconhece as comunidades emigradas como actores essenciais para o crescimento sustentável do continente. E, apesar das fragilidades apontadas, o relatório conclui que Angola demonstra vontade de integrar a diáspora no processo de desenvolvimento nacional, procurando transformar um recurso disperso pelo mundo numa força de projecção global.
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