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Angola propõe formação contínua e uso da inteligência artificial para fortalecer parlamentos lusófonos

A cooperação técnica entre parlamentos lusófonos precisa de ser reforçada e modernizada com ferramentas como a inteligência artificial, defendeu esta quarta-feira, em Maputo, o secretário-geral da Assembleia Nacional de Angola, Pedro Agostinho de Neri. O responsável salientou que a troca de experiências e boas práticas é decisiva para aumentar a eficiência administrativa e legislativa, garantindo melhor apoio aos deputados.

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À margem da XXV Reunião da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa (ASG-PLP), Pedro de Neri destacou três áreas críticas para a transformação das casas parlamentares: formação contínua de quadros, maior transparência com auditoria interna e integração de novas tecnologias. “É preciso consolidar academias parlamentares, assegurar uma gestão financeira rigorosa e explorar os desafios e oportunidades da inteligência artificial na administração e no acesso à informação”, afirmou.

O secretário-geral enalteceu ainda o papel da diplomacia parlamentar e apelou a uma articulação mais estreita entre as secretarias-gerais da CPLP, para garantir continuidade operacional e uniformidade nos processos de gestão interna.

O encontro, que decorre até quinta-feira, 18 de Setembro, analisa o relatório de actividades, aprova o plano de acção e elege os novos dirigentes da associação. Sob o lema “Por uma administração parlamentar moderna e dinâmica”, a reunião inclui também um debate central sobre “Actual Utilização da Inteligência Artificial: Perspectivas e Desafios”.

No encerramento, terá lugar uma sessão plenária dedicada a questões organizativas e outros temas de interesse comum, reforçando o compromisso dos países lusófonos com a cooperação institucional.

Criada em 1998, a ASG-PLP reúne os secretários-gerais ou cargos equivalentes dos parlamentos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, com o objectivo de promover a partilha de experiências e a modernização dos parlamentos de língua portuguesa.