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Cabinda ganha maior maternidade da província: mais camas, tecnologia de ponta e os primeiros bebés já nasceram

Cabinda testemunhou, esta segunda-feira, a reinauguração da Maternidade Provincial, agora transformada na maior unidade de saúde materno-infantil da província. O espaço duplicou a sua capacidade de internamento, passando de 67 para 120 camas, e abriu as portas logo com novos nascimentos, marcando simbolicamente o início de uma nova era nos cuidados às mães e recém-nascidos.

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A cerimónia foi presidida pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, acompanhada da governadora Suzana Abreu e da ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta. Para além da visita às modernas instalações, a primeira-dama entregou ainda uma ambulância para reforçar os meios de apoio da unidade hospitalar.

Fruto de uma reabilitação, ampliação e apetrechamento profundo, a maternidade foi elevada de nível primário para nível secundário, passando a oferecer condições modernas e humanizadas: salas de parto individuais que permitem a presença do marido, três blocos operatórios equipados, duas unidades de cuidados intensivos (adulto e neonatal), incubadoras e aquecedores de última geração.

Com um corpo clínico de 273 profissionais de saúde, a unidade tem capacidade para realizar até 40 partos por dia, representando um salto qualitativo na luta contra a mortalidade materna e neonatal em Cabinda.

As primeiras horas de funcionamento já ficaram para a história: três bebés nasceram logo após a reabertura, em condições sanitárias melhoradas. A governadora Suzana Abreu fez questão de visitar os pais e oferecer enxovais completos aos recém-nascidos.

O projecto, avaliado em mais de sete milhões de dólares e executado pela Mota-Engil, foi financiado pela Chevron e parceiros no quadro da responsabilidade social. “Este investimento devolve dignidade às famílias de Cabinda e reforça a confiança no sistema de saúde”, sublinhou a ministra da Saúde.