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Clínica universitária abriu portas em Benguela e gerou mais de 300 postos de trabalho

A província de Benguela viu ser inaugurada, na passada Sexta-feira, uma clínica universitária. Numa iniciativa do grupo empresarial FAW, a nova clínica criou um total de 350 postos de trabalho, cujos 50 directos e os restantes indirectos.

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Há 5 meses
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Trata-se da Clínica Universitária Wiliete, que vai oferecer um leque diversificado de serviços. Segundo um vídeo divulgado pela clínica, a que o VerAngola teve acesso, a infra-estrutura possui 30 camas para internamentos, pediatria, banco de urgência, consultórios, sala de internamentos, sala de cirurgia, sala de imagiologia, sala de reuniões e de raio-X.

O director do gabinete provincial da Saúde, António Manuel Cabinda – um dos presentes na cerimónia e que após a inauguração visitou a infra-estrutura –, aplaudiu a iniciativa, que admitiu tratar-se de um ganho relevante para a saúde a nível de Benguela.

“Os nossos parabéns ao grupo FAW por esta iniciativa bastante notável e consideramos como um ganho bastante importante”, afirmou, acrescentando: “Como sabem o sector público por si não é suficiente para dar resposta a todas as preocupações de saúde da nossa população”.

Já o presidente do Conselho de Administração (PCA) do grupo FAW, Wilson Faria, salientou a importância deste empreendimento.

“Este projecto, circunscrito na nossa responsabilidade social, consiste em aproximar cada vez mais os serviços de saúde ao cidadão, bem como atender a componente técnica, tecnológica e prática de duas importantes instituições de ensino da nossa província, o Instituto Politécnico Privado Wiliete e o Instituto Superior Politécnico Ombaka”, apontou, acrescentando que, nos próximos anos, se aguarda que a referida iniciativa venha a criar 500 postos de trabalho.

Adiantou igualmente que o FAW pretende, até 2030, alcançarem os 2030 postos de trabalho directos: “Até ao ano 2030, a nossa visão é chegarmos aos 2030 postos de trabalho directos. É um desafio, é uma luta, contamos com todos”.

Por sua vez, Elienet da Silva, directora clínica da referida instituição, fez saber que têm um médico em cada especialidade, bem como uma ambulância apetrechada, entre outros serviços, tendo acrescentado que vão “estar focados na comunidade” e, por isso, vão disponibilizar “um serviço de qualidade a preços baixos”.

Inicialmente, a clínica conta com seis médicos e 10 enfermeiros.

C/VA