Corrida aberta à liderança da UNITA: sucessão de Adalberto Costa Júnior agita bastidores do partido
A sucessão na presidência da UNITA entra oficialmente em marcha esta quarta-feira, com a abertura do processo de recepção e validação das candidaturas ao cargo máximo do partido, a ser decidido no XIV Congresso Extraordinário, de 28 a 30 de Novembro, em Luanda.

Registro autoral da fotografia
O momento marca o arranque de uma disputa política que promete acender os ânimos dentro da principal força da oposição angolana, num contexto em que a liderança de Adalberto Costa Júnior continua a dominar os holofotes. Apesar de ainda não ter formalizado a recandidatura, o actual presidente surge como o nome mais forte na corrida.
As candidaturas deverão ser entregues até 26 de Outubro, seguindo-se um mês de campanha interna, entre 27 de Outubro e 26 de Novembro. A expectativa é alta, especialmente depois do último congresso, em 2019, que reuniu figuras históricas como Alcides Sakala, Raúl Danda, Abílio Kamalata Numa e José Pedro Katchiungo.

Até agora, nenhum potencial adversário declarou abertamente a intenção de concorrer. Nos bastidores, porém, circulam nomes de peso, como Isaías Samakuva, antigo líder com 16 anos de presidência, e Rafael Massanga Savimbi, deputado e secretário para as Relações Internacionais e Comunidades, filho do fundador do partido, Jonas Savimbi.
Com 47 anos, Rafael Savimbi tem ganho destaque na diplomacia partidária e na ligação às comunidades angolanas no exterior, o que alimenta especulações sobre uma possível candidatura que poderia dar novo fôlego à oposição.
O congresso decorre num momento político sensível, após a UNITA ter alcançado em 2022 o melhor resultado da sua história, 43,95% dos votos e 90 deputados, consolidando-se como principal rival do MPLA, que obteve 51,17%.
O próximo líder enfrentará o enorme desafio de unir o partido, reforçar a Frente Patriótica Unida (FPU) e definir a estratégia eleitoral para 2027, num cenário em que o eleitorado jovem e urbano tem mostrado crescente apatia e exigência política.
A saída do PRA-JA Servir Angola e a fragmentação de pequenos partidos aliados fragilizaram o bloco opositor, empurrando a UNITA para um momento decisivo: reafirmar-se como força agregadora ou arriscar a dispersão da oposição num dos períodos mais críticos desde a era Savimbi.
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