0º C

16 : 39

EUA estudam criação de universidade americana em Angola, mas enfrentam desafios

Os Estados Unidos da América manifestaram a intenção de estabelecer uma universidade americana em Angola, marcando um novo capítulo na cooperação entre os dois países. A proposta foi apresentada por Gerald Boodoo, vice-reitor da Universidade de Duquesne, durante uma visita ao país que decorre até este Sábado.

Registro autoral da fotografia

Há 1 mês
2 minutos de leitura

A iniciativa surge como parte de um esforço para promover o intercâmbio académico e identificar as necessidades do mercado nacional. Em reuniões com o Ministério do Ensino Superior, Boodoo destacou a possibilidade de criar uma instituição que ofereça cursos focados em engenharia, ciência, matemática e tecnologia, áreas que, segundo Pedro Godinho, presidente da Câmara de Comércio Americana em Angola, poderão impulsionar a industrialização do país e reduzir custos com o envio de estudantes angolanos ao exterior.

Contudo, o projeto enfrenta desafios significativos, especialmente a barreira linguística. O baixo domínio do inglês entre os estudantes angolanos foi apontado como um dos principais entraves, embora Boodoo veja nisso uma oportunidade para promover o aprendizado do português entre os professores americanos.

“Embora a ideia ainda esteja numa fase inicial, projetos semelhantes foram concretizados com sucesso em países como Tanzânia, Quénia e Gana”, afirmou o vice-reitor. Ele acredita que, com uma abordagem de curto, médio e longo prazo, a universidade poderá tornar-se uma realidade, contribuindo para o fortalecimento do setor educativo em Angola.

Se concretizada, esta parceria poderá marcar uma mudança estratégica no sistema de ensino superior do país, com potenciais ganhos para a formação técnica e científica de jovens angolanos, alinhando-se aos esforços de diversificação económica e desenvolvimento sustentável.

PONTUAL, fonte credível de informação.