Greve dos jornalistas da imprensa pública sem apoio popular
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) confirmou o início de uma greve nos órgãos públicos de comunicação social e em empresas privadas sob tutela estatal a partir de segunda-feira, 8 de setembro, exigindo um aumento salarial imediato de 58%, conforme reivindicações apresentadas desde agosto de 2025. A paralisação, organizada em quatro fases até dezembro, não prevê a prestação de serviços mínimos.

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O protesto surge apesar de compromissos assumidos na semana passada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), que anunciou uma actualização progressiva: 28% a partir de outubro e 58% em janeiro de 2026. O governo acrescentou que, em casos específicos e mediante avaliação de desempenho, os salários poderão subir até 70%.
A decisão sindical tem, no entanto, enfrentado uma reacção ambígua. Nas redes sociais, uma parte significativa dos comentários expressa desconfiança em relação à greve, acusando os jornalistas de proximidade excessiva ao sistema político e de falta de compromisso com a imparcialidade informativa. Frases como “a melhor greve que deviam fazer é informar com verdade e imparcialidade” e “graças a essa greve não haverá Telejornal, primeira bênção para a nação” espelham o tom crítico de muitos utilizadores.
Ainda assim, há sectores que apoiam a iniciativa, sublinhando que a paralisação ultrapassa a questão salarial e expõe fragilidades estruturais do exercício da profissão, incluindo fenómenos de censura, precariedade laboral e ausência de valorização social. Para estes, a greve constitui também um momento de debate sobre o papel da imprensa na democracia angolana.
O SJA reafirmou que a decisão é “irrevogável” até que surjam avanços concretos nas negociações com o patronato. O calendário prevê quatro fases de paralisação: de 8 a 11 de setembro, de 9 a 19 de outubro, de 10 a 24 de novembro e de 10 a 24 de dezembro. O maior desafio, porém, poderá ser reconquistar a confiança da sociedade civil.
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