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Malanje: Colégio Rainha Njinga a Mbande reabre após três anos encerrado

Depois de três anos de portas fechadas, o colégio n.º 238 Rainha Njinga a Mbande, em Malanje, renasceu esta segunda-feira com uma “nova cara” e capacidade para acolher mais de 1.500 alunos. A reabertura da histórica instituição, alvo de obras avaliadas em 300 milhões de kwanzas, foi marcada por uma cerimónia solene presidida pela ministra da Educação, Luísa Grilo, e pelo governador provincial, Marcos Nhunga.

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Totalmente reabilitado, o colégio passa a dispor de 12 salas de aula modernas, abrangendo o ensino regular da 7.ª à 9.ª classes e ainda programas para adultos do primeiro e segundo ano. Para o novo ano lectivo, estão destacados 60 professores, com aulas distribuídas em três turnos.

Na ocasião, a ministra da Educação destacou o início de uma “nova etapa de excelência educativa”, sublinhando que a escola ressurge como “espaço de orgulho para Malanje e para Angola”. Já o governador apelou à preservação do espaço: “Ao cuidarem desta escola, cuidam do vosso futuro e dignidade”, afirmou.

Os alunos, representados por Priscila Domingos, não esconderam a emoção. “As novas condições devolvem-nos dignidade, motivação e esperança”, declarou a estudante.

Além da reabertura do colégio, o governo provincial entregou dois autocarros escolares ao Instituto Politécnico Industrial José Eduardo dos Santos, para reforçar a mobilidade e segurança dos estudantes na província.

Com esta requalificação, o colégio Rainha Njinga a Mbande não é apenas uma escola reaberta: torna-se um símbolo de renascimento educacional e um marco de esperança para milhares de jovens malanjinos.