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Aos 103 anos do nascimento de Neto: Governo fala em esperança renovada e desafios por vencer

A independência é a maior vitória de Angola, mas a luta está longe de terminada. O alerta foi deixado esta quarta-feira pelo ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, durante as comemorações do Dia do Herói Nacional, em Caxicane, terra natal de Agostinho Neto.

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O governante afirmou que, apesar da conquista histórica de 1975, o país ainda enfrenta os grandes desafios da construção de uma sociedade justa e da formação do “homem novo”, ideais proclamados pelo primeiro Presidente da República no dia da independência. “Agostinho Neto deixou-nos não apenas a independência proclamada, mas também um sonho por realizar e uma esperança que se renova de geração em geração”, sublinhou.

Evocando a célebre frase de Neto — “o mais importante é resolver o problema do povo” —, Adão de Almeida destacou que o compromisso de interpretar os anseios dos cidadãos e criar condições para a realização dos seus sonhos é a melhor forma de honrar a memória do Herói Nacional.

O ministro frisou que celebrar o legado de Neto, no ano em que Angola se prepara para assinalar meio século de independência, é “um elementar acto de justiça histórica” e um imperativo do processo de construção da nação. “A nossa história é rica em bravura e determinação, mas também contém erros que não podemos repetir e lições que devemos aprender”, acrescentou.

As cerimónias centrais do Dia do Herói Nacional assinalaram o 103.º aniversário de Agostinho Neto e prestaram tributo a todos os que sacrificaram as suas vidas em prol da pátria. Para Adão de Almeida, esse legado impõe uma reconstrução permanente da nação, inspirada no passado, mas voltada para os desafios do futuro.