Assembleia Nacional debate tumultos de Julho e divide-se entre elogios à polícia e críticas ao Presidente
O Parlamento condenou, esta quarta-feira, os tumultos ocorridos entre 28 e 30 de Julho, que provocaram pelo menos 30 mortos e mais de 200 feridos, defendendo a necessidade de diálogo entre governantes e cidadãos. O debate, proposto pelo MPLA e pela UNITA, expôs divergências: enquanto a bancada maioritária elogiou a actuação da polícia, a oposição apontou responsabilidades ao Presidente da República.

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A sessão plenária iniciou-se com um minuto de silêncio em memória das vítimas, a pedido da presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira.
Pelo MPLA, o primeiro vice-presidente do grupo parlamentar, Virgílio Tyova, classificou os acontecimentos como “trágicos” e defendeu que Angola “não aceitará a violência e a desordem como instrumentos de mudança”. Sublinhou a importância do diálogo e do respeito pela lei, e considerou “justo e imperativo” reconhecer o papel das forças de segurança, em especial da Polícia Nacional.
Na oposição, o deputado Álvaro Chikwamanga, da UNITA, atribuiu os protestos a factores como violações da Constituição, falhas na segurança do Estado, pobreza, êxodo para os centros urbanos e “reacção tardia” do Presidente João Lourenço. Acusou o chefe de Estado de ter transmitido “indiferença” e de encorajar a actuação policial violenta. Também o deputado da UNITA Abel Sapinãla responsabilizou directamente o Presidente, considerando que “tem falhado redondamente na governação”.
Benedito Daniel, do PRS, afirmou que a greve convocada por associações de taxistas degenerou em convulsão social por falta de diálogo com o Governo, defendendo soluções pacíficas para os problemas de fome. Já Florbela Malaquias, líder do PHA, pediu aos “incitadores da violência” que se abstenham de explorar o descontentamento popular, alertando para o impacto destrutivo da “agitação fabricada” e apelando à polícia para que actue com legalidade e proporcionalidade.
A deputada Elizandra Gourgel, do MPLA, afirmou que os episódios “não representam” a vontade da juventude, defendendo uma Angola “politicamente estável e economicamente desenvolvida”.
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