Lima Massano defende que Corredor do Lobito é um dos suportes para diversificar a economia
O Corredor do Lobito é um dos suportes do programa nacional de diversificação da economia e do alcance da segurança alimentar. A consideração foi feita pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, esta Sexta-feira, quando discursava na abertura do Fórum de Oportunidades de Investimento ao Longo do Corredor do Lobito, que teve lugar na província do Huambo.

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Citado num comunicado do governo provincial do Huambo, o ministro defendeu que o “Corredor do Lobito é um dos suportes do programa nacional de diversificação da economia, do alcance da segurança alimentar e de integração de mercados internos e regionais, de modo competitivo e sustentável”.
Na ocasião, Lima Massano afirmou que esta infra-estrutura se afigura como “um projecto estruturante, gerador de oportunidades transformadoras e convidou os empresários e investidores, a serem parte activa do projecto e que contam com o apoio institucional do governo de Angola”.
“O governante fez saber que o certame afigura-se oportuno na medida em que o Corredor do Lobito, uma infra-estrutura de todos os angolanos com visibilidade no contexto internacional, tem estado a gerar várias oportunidades e deve engajar e mobilizar todos, quer no agro-negócio como na agro-indústria e entre outros, podendo por via do corredor e suas infra-estruturas exportar”, lê-se na nota.
Esta infra-estrutura ferroviária “tem se revelado importante na conjugação de interesses económicos entre países africanos, no âmbito da construção da zona de comércio livre continental”, apontou, defendendo “a criação de uma rede eficiente de infra-estruturas de transportes como elemento central de competitividade das economias, facilitando a distribuição de bens, acesso a mercados e consumidores, bem como, a mobilidade de mão-de-obra”.
O responsável salientou ainda o apoio que este empreendimento tem, mencionando o suporte dos países “irmãos” Zâmbia e República Democrática do Congo, bem como de outras entidades como por exemplo os Estados Unidos da América, União Europeia, entre outros.
Citado pela Angop, destacou que no decurso do projecto há terras aráveis, fontes de energia eléctrica, abundância de água, bem como jovens em busca de oportunidade, existindo assim os factores fundamentais para garantir o progresso e bem-estar.
Por sua vez, Pereira Alfredo, governador do Huambo, apontou que a província quer contribuir de forma activa para a diversificação da economia do país, “criando condições complementares como a desburocratização dos serviços públicos, de modo que os investidores e empresários se sintam confortáveis e amparados, diante de servidores públicos”.
Citado no comunicado do governo provincial, Pereira Alfredo também salientou que o Huambo “vai tirar máximo proveito da sua localização geográfica e climática favoráveis, contribuindo para o aumento e incentivo à produção e produtividade nacional, nos principais produtos de eleição e diversificando as fontes de captação de investimento local, bem como, participar activamente na conta nacional”.
Segundo o governador, “o presente evento é uma oportunidade de estarmos juntos no mesmo espaço, e reflectirmos em torno dos caminhos que tornarão cada vez mais sustentáveis, um assunto que mexe com a vida de todos nós”.
O ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, participou num dos painéis do fórum. Intervindo no painel sobre o “Plano de Desenvolvimento ao Longo do Corredor do Lobito – infra-estrutura”, o titular da pasta dos Transportes destacou as valências deste empreendimento ferroviário para o sector do agro-negócio e a promoção de emprego.
Vendo o projecto como impulsionador da inserção do continente africano no comércio global e para os países com dificuldades de aceder ao mar, Ricardo D’Abreu considerou ainda que este empreendimento vai ajudar no crescimento económico do país, com a participação de sectores público e privado, abrangendo os países Zâmbia e República Democrática do Congo.
Entre outros aspectos, o minstro também destacou o suporte internacional dado a este projecto, como são os casos dos Estados Unidos da América, da União Europeia, entre outros países e instituições.
Considerou que estas parcerias vêm fortalecer a relevância estratégica deste corredor no panorama global, convertendo-o num elo de conexão entre os mercados regionais africanos e internacionais, no âmbito da política dos transportes ferroviários que podem representar para Angola, escreve a Angop.
O fórum serviu para analisar três painéis: “Plano de Desenvolvimento ao Longo do Corredor do Lobito”; “Corredor do Lobito, Hoje – Sector Produtivo” e “Facilidades e Financiamento”.
Além de Lima Massano, Ricardo D’Abreu e Pereira Alfredo, também estiveram presentes o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, entre outras individualidades.
C/VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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