Luanda acolhe negociações decisivas entre RDC e M23 para travar banho de sangue no Leste congolês
Luanda prepara-se para ser palco de um momento crucial na busca pela paz na República Democrática do Congo (RDC).

Registro autoral da fotografia
A Presidência angolana confirmou oficialmente que, a 18 de Março, terá início a aguardada reunião presencial entre representantes do Governo congolês e do grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23). O encontro promete ser um marco na tentativa de travar o mortífero conflito que assola o Leste da RDC.
O anúncio surge na sequência de um encontro de alto nível, ocorrido esta terça-feira, 11, entre os presidentes de Angola, João Lourenço, e da RDC, Félix Antoine Tshisekedi, na Cidade Alta, em Luanda. Trata-se de um novo capítulo nas mediações que Angola tem liderado, num esforço para conter a escalada de violência e encontrar uma solução política duradoura para o conflito.
O comunicado da Presidência angolana destaca que a reunião integra as “diligências levadas a cabo pela mediação angolana no conflito que afecta o Leste da RDC”. Contudo, não especifica se esta nova fase das negociações marca uma reativação do chamado “Roteiro de Luanda” ou se continuará sob a égide do “Roteiro de Nairobi”, que tem sido a alternativa em debate.
A actividade armada do M23 retomou força em Novembro de 2021, com ataques-relâmpago contra o exército congolês no Kivu Norte. Desde Janeiro de 2025, o conflito já ceifou mais de sete mil vidas, incluindo cerca de 2.500 vítimas enterradas sem identificação, segundo dados revelados a 24 de Fevereiro pela primeira-ministra da RDC, Judith Suminwa, durante uma conferência em Genebra.
Nos últimos meses, os confrontos intensificaram-se, provocando uma crise humanitária de proporções alarmantes. Milhares de civis estão encurralados entre os combates, enquanto as relações diplomáticas entre a RDC e o Ruanda permanecem estremecidas, com Kinshasa a acusar Kigali de apoiar os rebeldes do M23.
Luanda assume agora um papel determinante na tentativa de silenciar as armas e abrir caminho para um cessar-fogo efectivo. O sucesso desta ronda de negociações poderá definir os próximos passos na estabilidade da região dos Grandes Lagos.
PONTUAL, fonte credível de informação.
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