Lula promete crédito especial para Angola comprar aviões da Embraer
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou esta semana a intenção de activar uma linha de financiamento para permitir a Angola a aquisição de aviões da Embraer, incluindo três unidades do modelo militar KC-390, apontado como substituto do clássico Hércules.

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A revelação foi feita em Brasília, no Palácio do Planalto, durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente João Lourenço. “A Embraer está pronta para apoiar Angola na restauração da sua frota de Super Tucano e no fornecimento de novas aeronaves. É bom para ambos os países”, declarou Lula, garantindo que levará o pedido ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social) para facilitar a operação.
Além da venda dos aviões, o encontro entre os dois chefes de Estado resultou em quatro acordos bilaterais, incluindo uma parceria entre as petrolíferas estatais Petrobras e Sonangol, com foco em petróleo, gás, energias renováveis e formação técnica.
Com um tom pragmático, Lula da Silva sublinhou o potencial inexplorado da cooperação comercial entre os dois países. “Já tivemos um fluxo de comércio de 4,5 mil milhões de dólares, hoje estamos nos 1,5 mil milhões. Temos de trabalhar mais”, afirmou, dirigindo-se aos seus ministros e à comitiva angolana.
O Presidente brasileiro destacou ainda que Angola sempre se comportou como um parceiro fiável. “Pagou a sua dívida com cinco anos de antecedência. Isso dá-nos confiança para retomar as linhas de financiamento e abrir novas oportunidades económicas”, frisou.
Por sua vez, João Lourenço saudou o regresso do Brasil ao continente africano e apelou ao regresso de empresas brasileiras a Angola, sobretudo nas áreas da construção de infraestruturas públicas. Reforçou também o apelo para o reestabelecimento das linhas de crédito à exportação, um mecanismo que considera essencial para dinamizar os investimentos bilaterais.
A Embraer, gigante brasileira da aviação e líder mundial no fabrico de aeronaves com até 150 lugares, tem presença industrial em vários continentes e controla 65% da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, sediada em Alverca.
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