Mais de 40 engenhos explosivos estavam escondidos sob os pés de uma família
Um simples buraco no quintal quase revelou uma tragédia. Uma família residente nos arredores da cidade do Luena, província do Moxico, descobriu mais de 40 engenhos explosivos enterrados no solo da sua casa onde vivia há uma década sem qualquer suspeita.

Registro autoral da fotografia
A explosiva revelação ocorreu quando tentavam escavar um buraco para deposição de lixo. Em vez de resíduos, encontraram um verdadeiro paiol de guerra, com minas e cargas militares em estado avançado de degradação.
O subtenente Fernando Cassule, comandante do Pelotão de Engenharia da Região Militar Leste das Forças Armadas Angolanas (FAA), confirmou que o arsenal incluía 32 minas de 60 milímetros, nove cargas de UG7 e quatro recargas de minas. Segundo explicou, o material terá sido ali enterrado durante o período dos conflitos armados e ainda representava risco real de explosão.
“Se tivesse detonado, causaria danos num raio entre 25 a 50 metros. Felizmente, conseguimos remover a tempo e evitar o pior”, garantiu Cassule, alertando para o perigo latente no subsolo angolano. “Esta terra continua cheia de engenhos explosivos.”
Apesar das acções de desminagem em estradas e reservas fundiárias, o oficial admitiu que as zonas residenciais ainda não foram devidamente inspecionadas.
Florinda Sozinho, proprietária da residência, contou à Televisão Pública de Angola (TPA) que nunca imaginou viver sobre um depósito de morte. “Há dez anos que aqui vivemos, sem saber o que estava debaixo de nós”, afirmou, visivelmente abalada.
Angola continua entre os países mais contaminados por minas terrestres, após quase 30 anos de guerra civil. Desde o fim do conflito, em 2002, o país tem intensificado esforços para desminar o seu território. O Presidente João Lourenço fixou como meta eliminar todas as minas até 2027 e, para isso, anunciou um investimento de cerca de 240 milhões de dólares no programa nacional de desminagem.
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