Téte António exorta a uma diplomacia moderna e combativa para garantir paz e desenvolvimento de Angola
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, defendeu esta segunda-feira a necessidade de uma diplomacia angolana mais moderna, eficaz e proactiva, capaz de sustentar a paz, o desenvolvimento e a soberania nacional nos próximos 50 anos.

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Ao intervir na abertura da conferência “O Papel da Diplomacia na Conquista e Preservação da Independência Nacional”, que decorre em Luanda no quadro das comemorações do cinquentenário da independência, o chefe da diplomacia angolana lançou um apelo vigoroso à “renovação da máquina diplomática”, destacando que Angola precisa de diplomatas à altura dos novos desafios globais.
“Precisamos de um novo perfil de diplomata, patriota, discreto e eficaz, que represente Angola com competência, mesmo perante as limitações materiais e financeiras”, afirmou o ministro, num discurso carregado de apelo à valorização da carreira diplomática.
Téte António sublinhou ainda a importância de rever o Estatuto Remuneratório e de criar mecanismos de reconhecimento para os diplomatas jubilados, defendendo que “a motivação dos quadros é vital para manter viva a chama do serviço à pátria”.
O governante recordou o papel decisivo da diplomacia angolana na história recente do continente, evocando a participação do país na pacificação de zonas em conflito, como a República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Sudão, Sahel e Golfo da Guiné, bem como o contributo histórico na libertação da Namíbia e no fim do apartheid na África do Sul.
“Angola tem sido uma voz de paz e reconciliação em África. Esse é o legado que devemos preservar e projectar para o futuro”, enfatizou.
Ao abordar os desafios da nova ordem mundial, Téte António destacou que a política externa nacional tem evoluído para uma vertente económica mais dinâmica, com foco na captação de investimento e na diversificação produtiva. “A diplomacia económica é hoje uma prioridade. Queremos uma presença activa de Angola nos mercados regionais e globais”, garantiu.
A conferência, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, reúne membros do Executivo, do Parlamento, do poder judicial, embaixadores, académicos e antigos diplomatas, num fórum de reflexão sobre o passado e o futuro da política externa angolana.
Entre os temas em análise destacam-se “As Conquistas da Política Externa Angolana para a Pacificação e Resolução de Conflitos em África” e “Os Desafios da Nova Geopolítica Mundial e o Posicionamento Estratégico de Angola”.
O evento encerra esta terça-feira com a entrega de medalhas e diplomas de reconhecimento a personalidades que marcaram a história diplomática do país, um tributo simbólico a cinco décadas de diplomacia ao serviço da independência e afirmação de Angola no concerto das nações.
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