Angola aposta na ciência: Parque Tecnológico de Luanda vai ter laboratório de plantas medicinais
País prepara resposta científica com foco na medicina natural

Registro autoral da fotografia
Angola prepara-se para dar um salto decisivo no domínio da ciência e da saúde pública. Um moderno laboratório de farmacognosia ciência que estuda os princípios activos de origem natural será instalado no futuro Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, actualmente em construção. O anúncio foi feito esta quinta-feira pela vice-Presidente da República, Esperança da Costa, durante uma visita às obras do parque, que deverá ficar concluído até ao final do ano.
Trata-se de uma iniciativa que visa responder a fragilidades reveladas durante a pandemia da COVID-19, sobretudo no acesso a medicamentos e na falta de autonomia na produção farmacêutica nacional. O novo laboratório terá como missão estudar substâncias bioactivas extraídas de plantas, fungos e microrganismos com potencial terapêutico.
“É um grande desafio, mas estamos comprometidos com a criação de condições que permitam a produção de medicamentos em Angola”, afirmou a vice-Presidente, sublinhando que já estão em vigor instrumentos legais, como a Lei sobre Investigação Biomédica, que viabilizam o avanço destes projectos.
O laboratório será uma das valências do Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, pensado como um polo de inovação direccionado, sobretudo, à juventude. Ali, estudantes e investigadores poderão desenvolver projectos, criar empresas e lançar start-ups, contribuindo para o crescimento do empreendedorismo científico e tecnológico no país.
Durante a jornada de campo, Esperança da Costa percorreu também as faculdades de Medicina, Economia e Ciências Naturais da Universidade Agostinho Neto (UAN), onde ouviu queixas e propostas dos académicos. Entre as preocupações mais urgentes, destacam-se a falta de infra-estruturas laboratoriais, carência de quadros qualificados e a necessidade de reforço da capacidade de investigação.
A governante garantiu que o Governo está atento às necessidades das instituições. No caso da Faculdade de Medicina, por exemplo, espera-se que os problemas de espaço e laboratório sejam colmatados com a conclusão do novo Hospital Universitário, em construção. Já as faculdades de Economia e Ciências Naturais deverão ser transferidas para o novo Campus Universitário assim que terminarem as obras, cujo financiamento já se encontra assegurado.
Pedro Magalhães, reitor da UAN, considerou a visita da vice-Presidente um sinal claro de que o Executivo valoriza o ensino superior e a ciência. “Foi uma demonstração de preocupação com a formação de quadros e de renovação de esperança para as nossas instituições”, afirmou.
Com dez unidades orgânicas e mais de 40 cursos de licenciatura e pós-graduação, a Universidade Agostinho Neto posiciona-se como uma das principais forças académicas do país — agora com a promessa de melhores condições e maior ligação à inovação científica nacional.
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