Angola expande serviços de hemodiálise para mais províncias
Angola tem registado um “avanço significativo” no alargamento dos serviços de hemodiálise, através da criação de novas unidades em diversas províncias. A consideração foi feita pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, que referiu que estão em andamento projectos para a instalação de centros de hemodiálise no Namibe, Cubango, Moxico, Lunda Norte, Malanje e Lunda Sul, cuja esta última província conta com um hospital pediátrico de referência em estado avançado de construção.

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A ministra apontou igualmente o empenho do Governo em assegurar que este tipo de serviço esteja disponível em todas as zonas do país, possibilitando acompanhar mais de perto e de forma mais humanizada os pacientes com doenças renais.
Citada pela Angop, Sílvia Lutucuta afirmou que o alargamento destes serviços tem como objectivo diminuir a necessidade de viagens longas para os pacientes crónicos, especialmente aqueles que vêm de áreas mais afastadas dos grandes centros urbanos.
Em declarações no Lubango, onde procedeu à entrega de novos equipamentos ao Hospital Central do Lubango, a titular da pasta da Saúde destacou que o ministério por si dirigido encontra-se igualmente empenhado na formação de profissionais especializados, bem como na implementação de equipamentos modernos, garantindo a sustentabilidade e eficácia das novas unidades.
Segundo a Angop, este investimento faz parte do esforço sucessivo do Governo para com a melhoria da qualidade do atendimento hospitalar e assegurar mais igualdade no acesso aos serviços de saúde no país.
A ministra aproveitou ainda para recordar que os hospitais que oferecem mais diálise são os de Luanda, Benguela e Huíla.
Novo hospital materno-infantil do Lubango concluído no próximo ano
Durante a sua passagem pelo Lubango, Sílvia Lutucuta também visitou as obras de construção do hospital materno-infantil do Lubango. Na ocasião, a governante anunciou que o futuro hospital, que está a ser construído desde 2023 na nova urbanização Eywa, fica pronto no próximo ano.
“A ideia era concluirmos este ano, mas não vai ser possível. No entanto, no primeiro semestre do próximo ano, seguramente teremos o nosso hospital a funcionar em pleno”, disse, citada pela Angop.
O novo hospital, cuja empreitada é da responsabilidade da Vedo Developments Ltd com fiscalização da DAR Angola, vai contar com sete pisos, abrangendo cave, estacionamento para 246 carros, bem como capacidade para 300 camas.
Entre os vários serviços para o qual esta infra-estrutura está a ser concebida constam obstetrícia, ginecologia, neonatologia e pediatria, abrangendo bloco operatório, urgência, consultas externas e zonas de internamento e radiologia.
A ministra referiu que a futura unidade está projectada para oferecer serviços de média e alta complexidade nas especialidades de ginecologia, obstetrícia, neonatologia e pediatria, realçando-se a implementação de unidades de cuidados intensivos para recém-nascidos, crianças e grávidas em estado crítico, a par de espaços de suporte ao parto e pós-parto.
Um centro de hemodiálise, bloco operatório com tecnologia moderna, laboratório de análises clínicas, entre outros, foram outros dos serviços apontados pela governante, que fez ainda saber que o futuro hospital também terá um pólo de formação pediátrica, com foco nas áreas médica e cirúrgica, voltado à formação sucessiva dos profissionais de saúde do sul do país.
De referir que, no Lubango, a ministra também esteve no Hospital Central do Lubango, onde inaugurou a nova morgue e serviço de fisioterapia.
C/Ver Angola
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