Cuanza Norte: hospital remove tumor com nove quilos em cirurgia complexa inédita
O Hospital Geral do Cuanza Norte realizou, com sucesso, uma cirurgia complexa para remover um tumor gigante com aproximadamente nove quilos. A cirurgia, que é inédita na província, foi feita numa paciente de 52 anos que se encontra bem e já recebeu alta.

Registro autoral da fotografia
Segundo um comunicado do governo do Cuanza Norte, a cirurgia foi realizada por uma equipa multidisciplinar formada, na sua maioria, por angolanos e que teve como cirurgião principal o angolano Eduardo Kedisobua.
O quisto gigante estava localizado no ovário da paciente, envolvendo o útero e trompa.
“A paciente de 52 anos de idade padecia de um quisto gigante do ovário que envolvia o útero e trompa pesando cerca de nove quilos. O procedimento foi conduzido por uma equipa multidisciplinar composta maioritariamente por especialistas angolanos, sendo o Cirurgião Principal o Médico Angolano Eduardo Kedisobua”, lê-se na nota, que acrescenta que se trata de “um facto inédito na província, que nunca tinha testemunhado uma intervenção cirúrgica desta natureza e que agora é possível graças à entrada em funcionamento do Hospital Mário Pinto de Andrade”.
A paciente, oriunda da cidade do Dondo (município de Cambambe), está actualmente a passar bem, tendo recebido recentemente alta e encontrando-se já no seio familiar.
“Este feito coloca uma vez mais em evidência o papel essencial dos investimentos em infra-estruturas médicas bem equipadas e a existência de equipas treinadas para lidar com desafios de alta complexidade. Com esses avanços, o governo da província do Cuanza Norte reafirma o seu compromisso com a melhoria da qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população”, lê-se no comunicado.
O governo provincial adianta ainda que a “realização bem-sucedida desta cirurgia complexa demonstra ainda o progresso do sector da saúde na província, evidenciando as competências da equipa médica local e o aumento da capacidade para realizar procedimentos cirúrgicos de alta complexidade sem a necessidade de evacuação dos pacientes para a província de Luanda”.
C/VA
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