De 40 mil para 40 dólares: Angola recebe medicamento que previne HIV/SIDA
Angola prepara-se para dar um passo histórico na luta contra o VIH/Sida, com a introdução do Lenacapavir, um medicamento inovador e altamente eficaz que promete transformar o tratamento e a prevenção da doença no país.

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O anúncio foi feito esta quinta-feira pela directora do Instituto Nacional de Luta contra a Sida (INLS), Lúcia Furtado, à margem do II Congresso Internacional sobre a Resposta ao VIH/Sida. O fármaco, produzido pela farmacêutica americana Gilead, é administrado por via injectável apenas duas vezes por ano e já demonstrou 100% de eficácia na redução de infecções entre grupos de alto risco, segundo estudos internacionais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já deu luz verde à utilização do medicamento, que será introduzido inicialmente nas comunidades mais vulneráveis, reforçando a estratégia nacional de prevenção.
Outro dado que surpreendeu especialistas foi a queda drástica do preço: de 40 mil dólares por pessoa para apenas 40 dólares por paciente, resultado de negociações diretas entre a OMS e a farmacêutica.
Actualmente, 370 mil angolanos vivem com VIH/Sida, com uma taxa de prevalência de 1,6%, valor inferior aos 2% registados em 2015. Apesar dos avanços, a directora do INLS frisou que a doença continua a ser um desafio de saúde pública, sobretudo entre jovens de 15 a 24 anos e na população adulta.
A nível internacional, Angola destaca-se como o país da África Subsaariana que mais investe com recursos próprios na luta contra o VIH/Sida — cerca de 85% do financiamento vem directamente do Estado.
Também esta quinta-feira, o primeiro-vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cuononoca, recebeu em audiência a directora regional das Nações Unidas para África Austral e Ocidental, Anne Shongwe, que elogiou os progressos registados pelo país na resposta à epidemia.
No entanto, a ONU alertou para a necessidade urgente de mais investimentos. A assessora de Informação Estratégica da ONU-Sida em Angola, Isabel Daniel, sublinhou que o Plano Estratégico de Resposta ao VIH/Sida 2023-2026 exige 145 milhões de dólares, mas o país dispõe apenas de 35 milhões, o que compromete a implementação de várias actividades cruciais.
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