Expansão imparável ou ameaça ao sistema? Grupo Carrinho apressada em comprar o Banco Keve
O Grupo Carrinho, uma das mais poderosas e controversas empresas de Angola, está prestes a dar mais um passo na sua estratégia de expansão, agora com a ambição de adquirir 70% das participações do Banco Keve. A Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC) deverá anunciar ainda este mês se autoriza ou não a transação, que tem levantado grandes expectativas no mercado.

Registro autoral da fotografia
A Carrinho Empreendimentos S.A, pertencente ao Grupo Carrinho, tem estado no centro das atenções desde que revelou a sua intenção de adquirir uma fatia considerável do Banco Keve. Esta instituição financeira, que desde 2023 é considerada de importância sistémica em Angola, está prestes a ser o mais recente troféu da empresa, que já detém a totalidade das acções do Banco de Comércio e Indústria (BCI) desde 2021.
O processo de aquisição, iniciado em Maio, está nas mãos da Autoridade Reguladora da Concorrência (ARC), que, segundo Inocêncio Muanchingue, chefe do departamento de Controlo das Concentrações, está praticamente na sua fase conclusiva. “Está na fase já final, eventualmente ainda neste mês poderemos ter a decisão tomada pelo conselho de administração da Autoridade”, declarou Muanchingue à Lusa.
Embora a ARC tenha dado um prazo de dez dias úteis para contestação da operação a partir de 29 de Maio, o mercado aguarda ansiosamente a deliberação final, que determinará se a Carrinho continuará a sua trajetória de expansão milagrosa, mesmo diante de uma série de escândalos financeiros que marcam a sua história.
Este possível novo capítulo na ´saga´ do Grupo Carrinho poderá redefinir o panorama financeiro em Angola, acentuando a hegemonia da empresa na arena empresarial do país. Contudo, a decisão da ARC, que será primeiramente comunicada às partes interessadas, poderá conter surpresas, com potenciais restrições ou observações que poderão abalar os planos do grupo.
À medida que o mercado aguarda pela decisão final, as especulações crescem sobre o impacto que esta aquisição terá no setor bancário angolano, especialmente num cenário em que a Carrinho já se encontra no centro de controvérsias que têm manchado a sua reputação, mas que, paradoxalmente, não têm conseguido travar o seu crescimento.
PONTUAL, fonte credível de informação.
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