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João Lourenço aposta na nova geração e desafia ministros a não defraudarem o país

O Presidente da República colocou a juventude no centro da sua estratégia governativa ao empossar, esta segunda-feira, dois novos ministros para cargos de peso no Executivo, sublinhando que os jovens representam “um grande potencial para servir o país”.

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Dionísio Manuel da Fonseca assumiu as funções de ministro de Estado e chefe da Casa Civil, substituindo Adão de Almeida, enquanto Daniel Félix Neto passou a liderar o Ministério da Administração do Território. A cerimónia, realizada no Salão Nobre do Palácio Presidencial, marcou a entrada de duas figuras relativamente jovens para posições que o chefe de Estado classificou como “de grande importância”.

João Lourenço afirmou que a escolha não é casual, mas parte de uma aposta deliberada: “Valorizamos o género e valorizamos a juventude. Acreditamos no seu potencial, hoje e no futuro”, declarou, acrescentando um aviso claro: “Esperamos que não nos defraudem! Acredito que não.”

As mudanças no Executivo acontecem horas depois de Adão de Almeida ter sido eleito presidente da Assembleia Nacional, sucedendo a Carolina Cerqueira. Por inerência das novas funções, passa também a integrar o Conselho da República.

Dionísio Manuel da Fonseca, 43 anos, jurista formado pela Universidade Agostinho Neto e com especializações no Reino Unido, deixa o Ministério da Administração do Território, onde estava desde 2022. Daniel Félix Neto, 46 anos, engenheiro mineiro, dirigiu a província da Lunda Sul entre 2018 e 2025, antes de transitar para o Governo central.

Com a escolha de dois quadros em ascensão, o Presidente reforça a imagem de renovação dentro do Executivo e sinaliza que espera resultados rápidos desta nova geração de governantes.