Lima Massano diz que novo Aeroporto Internacional de Cabinda vai abrir portas para novas oportunidades
O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, considerou que o novo Aeroporto Internacional de Cabinda, cuja construção apresenta avanços, vai ser um “marco na infra-estrutura” do país e que com o referido aeroporto se está a “abrir portas para novas oportunidades e a fortalecer a economia”.
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A consideração foi feita durante uma visita que o governante e a governadora de Cabinda, Suzana Abreu, realizaram, na passada Sexta-feira, às obras do novo aeroporto.
“Este aeroporto será um marco na infra-estrutura do nosso país. Com ele, estamos a abrir portas para novas oportunidades e a fortalecer a nossa economia”, disse José de Lima Massano, citado num comunicado do governo provincial de Cabinda, a que o VerAngola teve acesso.
Já a governadora provincial apontou o compromisso para com este projecto. “Estamos comprometidos com este projecto porque acreditamos que ele irá transformar Cabinda em um ‘hub’ regional. O novo Aeroporto Internacional de Cabinda trará progresso e desenvolvimento”, disse.
Na ocasião, os dois governantes realçaram os avanços registados na construção deste aeroporto.
“Os avanços significativos na construção do aeroporto mostram que o projecto avança de forma consistente”, lê-se na nota, que acrescenta que “apesar do prazo contratual para a obra ser de 48 meses, a empresa responsável pela execução do projecto está a trabalhar intensamente para entregar a obra em um período reduzido”.
Segundo o governo provincial, até agora, “etapas essenciais já foram concluídas, como a remoção bem-sucedida de engenhos explosivos, montagem dos estaleiros e investigação geotécnica”, sendo que actualmente “os trabalhos de decapagem da pista de pouso e decolagem estão em pleno andamento, demonstrando o avanço significativo das obras”.
O novo aeroporto vai ter uma pista de 3500 metros de comprimento e 45 metros de largura, bem como “um moderno terminal de passageiros, uma torre de controlo, um quartel dos bombeiros e um posto de polícia”.
O dia de Sexta-feira foi ainda marcado por visitas às obras da Refinaria de Cabinda e do Porto de Águas Profundas de Cabinda.
Quanto à refinaria, cujas obras se encontram na recta final, José de Lima Massano destacou a importância do empreendimento para a economia.
“Este projecto não apenas reduzirá nossa dependência em relação à importação de combustíveis, mas também criará oportunidades significativas para o desenvolvimento económico da região”, disse, citado num outro comunicado do governo provincial, a que o VerAngola teve acesso.
Já Suzana Abreu disse estarem no caminho certo para transformar a província num “polo produtivo”.
“Estamos no caminho certo para transformar Cabinda em um polo produtivo. Esta obra trará benefícios directos à nossa população e fortalecerá a infra-estrutura económica do nosso país”, apontou.
Já relativamente às obras do Porto de Águas Profundas de Cabinda, em construção na localidade do Caio e cuja primeira fase deverá entrar em funcionamento em Dezembro deste ano, o ministro de Estado para a Coordenação Económica disse que este porto simboliza o compromisso com o “desenvolvimento sustentável e a criação de empregos”.
“O Porto do Caio não é apenas uma obra de infraestrutura; é um símbolo do nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a criação de empregos para os angolanos”, referiu.
Por sua vez, a governadora de Cabinda disse estarem “entusiasmados com o potencial deste Porto do Caio”.
“Ele será um motor para a economia local e proporcionará novas oportunidades para os nossos jovens”, acrescentou, citada noutro comunicado do governo de Cabinda, a que o VerAngola teve acesso.
“O terminal portuário terá a capacidade de receber até dois navios de longo curso simultaneamente, com cada um podendo transportar até 5000 contentores de 20 pés. Localizado a dois quilómetros da costa, o Porto do Caio também contará com uma zona franca que visa atrair investidores e fomentar o desenvolvimento económico local”, lê-se na nota.
Segundo o governo provincial, de momento, aproximadamente 1200 trabalhadores encontram-se “envolvidos na construção da obra, operando em três turnos para garantir que os trabalhos sejam executados 24 horas por dia”.
“A expectativa é que esta primeira fase do projecto crie aproximadamente 1600 empregos directos, oferecendo oportunidades significativas para a população local e contribuindo para o crescimento económico da província”, refere o comunicado.
C/VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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