Mais de 40 líderes mundiais reúnem-se em Luanda
Encontro reúne mais de 40 líderes africanos e europeus, num dos maiores eventos diplomáticos do ano.

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Pelo menos 18 chefes de Estado e de Governo europeus confirmaram presença na VII Cimeira União Europeia–União Africana, que se realiza na próxima Segunda e Terça-feira, em Luanda. O anúncio foi feito pela embaixadora da União Europeia em Angola, Rosário Bento Pais, que sublinhou a dimensão inédita do encontro, ao assinalar os 25 anos da plataforma UE-UA.
Entre os dirigentes europeus já confirmados figuram nomes de peso: Luís Montenegro, Emmanuel Macron e Pedro Sánchez. O bloco europeu fará-se ainda representar pelas suas principais estruturas, com destaque para António Costa, presidente do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e a vice-presidente Kaja Kallas. A cimeira será co-presidida por António Costa e pelo Presidente João Lourenço, enquanto líder em exercício da União Africana.
Do lado africano, a mobilização é igualmente robusta. Segundo o porta-voz da organização e director da Direcção África, Médio Oriente e Organizações Regionais do Ministério das Relações Exteriores, Jorge Cardoso, estão confirmados 29 chefes de Estado e de Governo, ou seus representantes. No total, prevê-se a participação de 1500 a 2000 delegados, repartidos entre a cimeira e os eventos paralelos, incluindo um fórum empresarial com 600 inscritos e um encontro da juventude e sociedade civil, que reúne 100 representantes de ambos os continentes.
A expectativa cresce à volta da Declaração de Luanda, apontada como o principal instrumento de monitorização das resoluções conjuntas. Jorge Cardoso destacou a relevância do encontro num momento em que o multilateralismo enfrenta ameaças, lembrando que UE e UA representam, juntas, 50% dos votos nas Nações Unidas. Entre as prioridades africanas, afirmou, está o reforço da presença do continente como “interlocutor válido” na cena internacional.
A embaixadora Rosário Bento Pais salientou que o tema central, paz e prosperidade através do multilateralismo, reflecte a parceria estratégica entre os dois blocos, assente na segurança, na governação e no investimento. Recordou ainda que a União Europeia continua a ser o principal parceiro comercial e o maior investidor em África, bem como o primeiro no domínio da paz e ajuda humanitária.
O secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas, apontou por fim os benefícios directos que o evento traz a Angola, desde o reforço da diplomacia económica à promoção das potencialidades turísticas, culturais e empresariais do país, com impacto visível nos sectores da hotelaria, restauração e serviços.
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