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País realizou primeira cirurgia robótica para tratamento de hérnia e vesícula biliar

O Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre do Nascimento (CHDCP), em Luanda, acolheu o marco histórico que foi a realização da primeira cirurgia robótica para tratamento de hérnia e vesícula biliar em Angola.

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Para o Ministério da Saúde, a cirurgia, realizada na passada Quinta-feira, “representa um avanço significativo na modernização do sistema de saúde do país”.

Para a directora clínica do CHDCP, Francisca Quifica, com esta acção iniciou-se uma nova etapa na área da cirurgia geral, existindo já previsão de intervir em seis pacientes com hérnia inguinal e três com litíase (cálculos biliares).

“A campanha, que se encontra na sua terceira fase, já beneficiou um total de 16 pacientes, dos quais dois na primeira etapa, seis na segunda e oito na actual”, disse a directora clínica, em comunicado.

Segundo Eduardo Parra-Davila, cirurgião venezuelano radicado nos Estados Unidos da América e membro da Sociedade de Cirurgia Robótica, o procedimento assistido por robô apresenta vantagens claras. A técnica menos invasiva proporciona menor dor no pós-operatório e garante uma recuperação mais rápida ao paciente.

O especialista avançou que no primeiro dia do programa foram realizadas três cirurgias, o mesmo número no dia seguinte e o mesmo número no Sábado.

A campanha, que terminou este fim-de-semana, integrou uma equipa de mais de 50 profissionais de saúde, entre nacionais e estrangeiros, “numa demonstração de cooperação internacional na área médica”, refere o ministério.

A cirurgia robótica em Angola é uma aposta tecnológica estratégica do executivo para o sector da Saúde, visando beneficiar pacientes com doenças urológicas, ginecológicas, cirurgia geral, tórax e cirurgia cardíaca. “Esta iniciativa posiciona o país na vanguarda da medicina robótica na região africana”, afirma ainda o Governo.

C/VA