Poliomielite: Angola lança resposta de emergência de vacinação em massa
Perante a confirmação de 19 novos casos de poliomielite em quatro províncias, Angola vai vacinar mais de 6,9 milhões de crianças menores de cinco anos numa das maiores campanhas de imunização infantil dos últimos anos. A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Saúde, tem o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

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A decisão surge após a detecção de infecções pelo poliovírus tipo 2 nas províncias de Benguela, Huambo, Cuando Cubango e Cuanza Norte. A campanha prevê a administração de duas doses da vacina nVPO2, com o objectivo de conter o surto e reforçar a protecção de todas as crianças em idade de risco.
De acordo com a OMS, o plano de vacinação será executado em três fases. A primeira decorreu entre 25 e 27 de Julho, centrada na província de Benguela. A segunda fase abrangerá o restante território nacional entre os dias 15 e 17 de Agosto, enquanto a terceira está agendada para o período de 5 a 7 de Setembro, com acção coordenada em todos os municípios.
O objectivo é alcançar uma cobertura mínima de 95% em cada localidade. As zonas que não atingirem essa meta serão alvo de intervenções adicionais imediatas. Entre os principais desafios da campanha está o acesso a populações remotas ou com restrições de segurança, motivo pelo qual estão previstas equipas especiais para essas áreas.
A estratégia de vacinação assenta sobretudo na abordagem porta-a-porta, complementada por postos fixos, equipas móveis e pontos avançados em locais de grande afluência, como mercados, igrejas e terminais de transporte público.
Além da vacinação, as autoridades de saúde vão intensificar a vigilância activa de casos de paralisia flácida aguda, sarampo, cólera e outras doenças de notificação obrigatória. A campanha também envolve a mobilização social, o reforço da logística da cadeia de frio e a distribuição antecipada de materiais.
“A OMS continuará a prestar apoio técnico e operacional a Angola nesta missão essencial para a saúde pública”, afirmou José Chivale, coordenador da equipa de erradicação da pólio da OMS no país, sublinhando que esta campanha representa “uma oportunidade determinante para interromper a circulação do vírus”.
A poliomielite, altamente infecciosa e potencialmente incapacitante, continua a ser uma ameaça em algumas regiões do mundo. Angola procura, com este esforço, proteger a sua população mais vulnerável e cumprir os compromissos internacionais em matéria de saúde pública.
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