Raiva matou 171 pessoas em Angola em 2024
A raiva matou 171 pessoas em Angola em 2024, segundo dados oficiais divulgados esta Sexta-feira, que indicam uma taxa de mortalidade de 100 por cento, tendo já sido notificados este ano 29 casos, todos levando à morte também.

Registro autoral da fotografia
Segundo o secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, o país notificou 29 casos de raiva em humanos e igual número de óbitos, entre Janeiro e Abril de 2025, uma redução de 14 em relação ao período homólogo de 2024.
“Esta tendência de redução de mortes deve-se também à aquisição e distribuição a todas as províncias de vacina antirrábica e de soro antirrábico, o que tem permitido reduzir a taxa de mortalidade”, disse o governante.
Falando esta Sexta-feira na abertura da Campanha Nacional de Vacinação Animal contra a Raiva, deu conta que o país registou 171 casos de raiva e igual número de óbitos, em 2024, menos 93 casos em comparação a 2023.
O grupo etário mais afectado nos dois últimos anos foi o dos 5 aos 14 anos.
A Campanha Nacional de Vacinação Animal contra a Raiva, lançada esta Sexta-feira no município de Cacuaco, em Luanda, conta com mais de um milhão de vacinais para imunizar mais de 900 animais, entre cães, gatos e macacos em todo o país.
“É importante destacar que ao vacinarmos os cães e outros animais domésticos, estamos não apenas a proteger os próprios animais, mas também a interromper a cadeia de transmissão da raiva às pessoas”, referiu o responsável, sublinhando que a redução dos casos de mordedura por animais potencialmente infectados significa menos pessoas expostas.
A campanha, que decorre até 12 de Maio, visa atingir uma cobertura de vacinação em animais que “permita ao país avançar na Estratégia Nacional da Eliminação da Raiva como um problema de saúde pública”, notou.
Leonardo Inocêncio considerou, por outro lado, que a relação directa, entre a vacinação animal e a saúde humana, se traduz num impacto positivo sobre o sistema de saúde, sobre as famílias e as comunidades.
“Trata-se de uma medida preventiva que salva-vidas. É importante realçar que ao protegermos os animais estamos a proteger as pessoas, numa visão do princípio de ‘Uma Só Saúde’, que reconhece que a saúde humana, animal e ambiental são inseparáveis”, assinalou.
O controlo da raiva “exige uma abordagem multissectorial e multidisciplinar”, onde tanto os departamentos ministeriais, as igrejas, instituições de ensino, organizações profissionais, organizações não-governamentais e de base comunitária, bem como a comunidade em geral, têm responsabilidades, concluiu.
C/VA
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