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Saúde: Assembleia Nacional adopta seguro moderno e mais inclusivo para funcionários e agentes parlamentares

Para reforçar o bem-estar dos seus servidores, a Assembleia Nacional decidiu substituir o antigo convénio com a Clínica Sagrada Esperança por um sistema moderno de assistência médica baseado num seguro de saúde mais abrangente e flexível. A nova medida apresenta um avanço no sentido de alinhar a política interna com os melhores padrões internacionais de gestão de saúde institucional.

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A mudança surge não apenas como resposta às limitações orçamentais vigentes, mas, sobretudo, como parte de uma reforma estrutural que visa alargar o acesso a serviços de saúde mais diversificados, eficientes e de qualidade aceitável.

Com a contratação de uma empresa seguradora especializada, os deputados e funcionários da Assembleia Nacional passam a beneficiar de uma rede alargada de clínicas, hospitais, laboratórios, serviços de oftalmologia, farmácias e outros cuidados essenciais, muitos dos quais não estavam incluídos no modelo anterior.

“Trata-se de uma medida de modernização administrativa, que coloca o Parlamento ao nível das melhores práticas adoptadas em instituições congéneres a nível mundial”, destaca uma fonte da Secretaria-Geral.

Modelo segue exemplos internacionais de sucesso

Este tipo de política já é adoptado por instituições públicas e privadas de referência em todo o mundo. No Quénia, por exemplo, a criação da Social Health Authority permitiu alargar a cobertura médica a milhões de funcionários públicos, através de parcerias com seguradoras e prestadores privados.

 Na Eslovénia, por exemplo, um sistema de cartões de saúde digitais facilita o acesso a cuidados de saúde em toda a rede nacional, com base num seguro de saúde público-privado. Mesmo em países desenvolvidos, como o Canadá, os empregadores oferecem seguros complementares para cobrir áreas não abrangidas pelo sistema público, como ópticas ou fisioterapia.

Uma reforma a pensar nas pessoas

Entre os principais benefícios do novo modelo destacam-se a maior liberdade de escolha de unidades de saúde e farmácias, a cobertura mais ampla de serviços médicos e medicamentosos, a redução da burocracia interna com partilha eficiente da informação clínica, uma gestão mais profissional e transparente dos recursos destinados à saúde, bem como o acesso descentralizado aos serviços, mesmo fora de Luanda.

O novo modelo assegura não apenas melhores condições médicas, mas também um uso mais racional e equilibrado dos recursos públicos.