Secretário-Geral da Assembleia Nacional defende reforma “digna” para funcionários parlamentares
Pedro Agostinho de Neri sublinha que preparar a reforma vai além da mera aplicação da lei e requer uma gestão cuidadosa e valorizadora da experiência dos quadros.
Registro autoral da fotografia
O secretário-geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, defendeu que o processo de reforma dos funcionários parlamentares deve ser encarado como uma etapa digna e natural da carreira, e não apenas como o cumprimento de uma formalidade legal.
Falando esta terça-feira, 22, durante a reunião da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos (ASGP), à margem da 151.ª Assembleia da União Interparlamentar (UIP), realizada em Genebra, Pedro de Neri frisou que preparar os funcionários para a reforma exige sensibilidade, planeamento e gestão humana criteriosa.
Na sua intervenção, o dirigente destacou os objectivos e princípios que orientam o sistema de reforma do funcionalismo parlamentar em Angola, realçando a importância de políticas que preservem a dignidade e valorizem a experiência dos trabalhadores que encerram o seu percurso activo.
Segundo dados apresentados, o processo em curso na Assembleia Nacional revela um equilíbrio de género entre os funcionários reformados, com 53,9% do sexo masculino e 46,07% do sexo feminino.
Pedro de Neri considerou ainda que o momento da reforma não deve significar afastamento ou esquecimento, mas sim reconhecimento do legado e continuidade do contributo dos quadros experientes, sempre que possível.
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