Cidadão vende casa herdada para pagar dívida de casamento que pode terminar em divórcio
Um casamento que deveria ser o início de um sonho transformou-se num verdadeiro pesadelo para José Bonifácio, de 39 anos, residente em Luanda. O homem viu-se forçado, no mês de Setembro, a vender a casa herdada dos pais para liquidar uma dívida contraída com agiotas, contraída para financiar a cerimónia matrimonial realizada em Janeiro deste ano.

Registro autoral da fotografia
Sem recursos próprios para custear o enlace, Bonifácio recorreu a empréstimos informais com juros elevados, acreditando que o investimento valeria a pena para agradar à então noiva. O resultado foi um endividamento sufocante que, apenas oito meses depois do casamento, culminou na perda do seu único bem patrimonial, localizado no bairro do Calumbo.
Ao Correio da Kianda, José Bonifácio confessou arrependimento profundo. “Hoje lamento ter feito dívidas para casar. Não era minha vontade. Foi pressão da minha noiva, que me deu um prazo para realizar o casamento sob pena de a perder”, afirmou.
A situação agravou-se com suspeitas de infidelidade conjugal e conflitos dentro do lar. Segundo Bonifácio, “ela hoje nem quer saber da dívida, preocupa-se mais em fazer ciúmes e vasculhar o meu telefone do que em apoiar-me. Vive a dizer que está cansada de mim, porque já não tenho o mesmo brilho de ontem”.
Sem revelar o montante exacto do débito, o cidadão descreve um cenário de ruína financeira e desgaste emocional, sentindo-se abandonado pela mulher que foi a principal razão para assumir os empréstimos. O casamento, revela, encontra-se agora “em vias de ruptura”.
O caso de José Bonifácio expõe os riscos dos empréstimos informais e das pressões sociais para realizar cerimónias dispendiosas, que podem transformar o sonho do matrimónio num verdadeiro pesadelo económico e emocional.
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