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Contrabando de combustível: Nomes dos envolvidos começam a ser citados nos próximos dias?

Mais de 140 mil litros de combustível foram apreendidos nos últimos dez dias, e implicados já estão a contas com a justiça.

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Há 3 meses
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O Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Pereira Furtado, anunciou, nesta sexta-feira, em Cabinda, que nomes associados ao contrabando de combustíveis estão sob investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O governante classificou o fenómeno como uma ameaça séria à segurança nacional, numa província que enfrenta também a imigração ilegal, tráfico de armas e exploração ilegal de recursos.

Durante um encontro com membros do Governo Provincial de Cabinda e órgãos de Defesa e Segurança, Furtado destacou que o contrabando de combustíveis, além de prejudicar o sector petrolífero, tem causado instabilidade na região, especialmente nas fronteiras com a República Democrática do Congo (RDC). Segundo o ministro, apesar de uma colaboração mais recente entre Angola e RDC para mitigar a ameaça, os riscos permanecem elevados.

José da Cunha, secretário de Estado do Interior e porta-voz da Comissão Multissectorial para Acompanhamento e Implementação da Lei sobre o Combate ao Tráfico dos Produtos Derivados do Petróleo, informou que mais de 140 mil litros de combustíveis foram apreendidos nos últimos dez dias e que os envolvidos já estão a ser julgados. As províncias de Zaire, Cabinda e Cunene continuam a ser as mais afetadas pelo tráfico de combustíveis.

O Governo angolano está a intensificar a luta contra o contrabando e as ameaças associadas, realizando operações coordenadas nas províncias fronteiriças para assegurar a estabilidade e o cumprimento da lei.

PONTUAL, fonte credível de informação.